PCP pede mais contratações para a rede de ajuda domiciliária
O PCP recomenda ao Governo da República o reforço da capacidade de resposta da rede de ajuda domiciliária garantida pelo Instituto de Segurança Social da Madeira, através da contratação de mais 200 trabalhadoras.
Esta reivindicação será discutida em plenário na Assembleia legislativa da Madeira, através de um Projecto de Resolução apresentado pelo PCP que pede mais apoio domiciliário, sobretudo nesta fase de pandemia que tem disparado as situações de dependência física e ou psíquica.
Ricardo Lume diz que a Covid-19 obrigou à “definição e implementação” urgentes de “uma estratégia séria e consequente que responda às necessidades das pessoas isoladas, por vezes doentes, dependentes e que estão necessitadas de ajuda domiciliária”.
A resposta terá de ser “imediata e eficaz” que garanta “respostas de emergência necessárias face à dureza da situação em que vivem muitos cidadãos que precisariam de assistência domiciliária na Região Autónoma da Madeira”, refere o deputado comunista.
Ricardo Lume recorda que em Maio de 2020, foi suspenso o apoio domiciliário a cerca de 800 utentes e, numa segunda fases, já em Janeiro de 2021, o apoio domiciliário foi suspenso a mais de 600 pessoas dependentes.
De acordo com os números divulgados pelo Governo Regional, depois de um exaustivo estudo de diagnóstico sobre as necessidades mais imediatas de ajuda domiciliária, seriam precisas 200 novas ajudantes domiciliárias. Por agora, em 2021, para esta Região Autónoma, apenas existe uma dotação orçamental reduzida a permitir a abertura de concurso público para 30 novas contratações, número claramente insuficiente para as necessidades.
Por isso, o PCP considera “urgente e estrutural reforçar o número de trabalhadoras (cujos rácios já se revelavam insuficientes), valorizar estes trabalhadores e as suas condições de trabalho”.