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Coronavírus Madeira

12 fotos traduzem 12 meses de covid-19 na Madeira

Veja a imagens registadas no último ano por Rui Silva e Hélder Santos da ASPRESS

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A Madeira confirmava oficialmente, em Março de 2020, o primeiro caso de covid-19 no arquipélago. Uma cidadã holandesa, de férias no Funchal, hospedada no Enotel Quinta do Sol, viu ser positivo, a 16 de Março, o resultado das análises feitas para o novo coronavírus SARS-CoV-2. A notícia surgia a 17 de Março.

Era o início na Região de um calvário: seguir-se-iam novos casos de covid-19, quarentenas, fugas a quarentenas, o primeiro Estado de Emergência, suspensão das aulas, os condicionamentos no Aeroporto, o teletrabalho, Ronaldo e família 'refugiados' na ilha e o fecho da actividade comercial.

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Abril ficou marcado pelo primeiro confinamento geral e a proibição de viagens para fora do concelho de residência. Neste mês em que houve cerca sanitária à freguesia de Câmara de Lobos devido a um surto de infecções - a única até hoje na Madeira - ficam para a História, entre outros acontecimentos, as fiscalizações da ARAE, da PSP nos vários concelhos, as quarentenas de passageiros e outras pessoas nos hotéis, os testes à covid-19 ao Governo Regional e a obrigatoriedade do uso das máscaras.

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Em Maio, mês em que o Nacional subiu de divisão, o comércio tornou a abrir, com regras, assim como os serviços públicos de forma presencial. Mas houve muitos 'atropelos'. E imensas filas. Veja-se o que se passou nas praias a partir desse mês. No final, as escolas preparavam-se para retomar o ensino presencial, depois do telensino e das aulas pela RTP.

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Em Junho, para a memória ficam as alterações às regras nas partidas e chegadas no Aeroporto da Madeira. Aliás, a Madeira foi a primeira no país a exigir teste PCR a quem chegava à ilha, Nesse mês, em que os testes à covid-19 foram sendo cada vez mais uma realidade junto de várias instituições, a Madeira tornou a insistir que os testes aos passageiros fossem feitos na origem dos mesmos.

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Os ralis começaram a dar que falar em Julho. No mês em que Marcelo visitou a Madeira e a ALM celebrou o Dia da Região, o uso da máscara ainda não era para todos. Em várias ocasiões.

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Em Agosto, mês do Dia da Cidade do Funchal, em que Lito Vidigal chegava para treinar o Marítimo, o uso da máscara de protecção individual tornou-se algo mais visível. No Monte rezou-se pelas vítimas da covid-19.

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Setembro, que marcou, por pouco tempo, o início do ano lectivo com aulas presenciais, ainda foi palco da Festa da Flor, que fora adiada devido à pandemia. Máscaras e distanciamento social foram a tónica.

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Outubro ficou marcado pelas restrições impostas em vários serviços públicos. Um dos casos, que deu que falar, foi nos cemitérios, que passaram a impor limitações devido à covid-19. Neste mês, tal como em Setembro, percebeu-se que a pandemia teve um efeito devastador no Turismo nos meses de Verão, com quebras históricas. E as máscaras passaram a ser um acessório vital em todo o lado.

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Novembro de 2020 fica para a História como tendo sido aquele que registou a primeira morte por covid-19 na Madeira. A 1 de Novembro, a Região deixava de ser a única zona do país sem mortes associadas ao novo coronavírus. Uma mulher de 97 anos, residente no Funchal e que estava hospitalizada, foi a primeira morte registada na Região. Nesse mês foram dadas a conhecer as novas áreas covid-19 no Hospital dr. Nélio Mendonça. Paralelamente, o Turismo continuava em queda e a restauração ia gritando devido à falta de clientes.

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O último mês do ano fica marcado por dois momentos históricos: a chegada das primeiras vacinas contra a covid-19 a 30 de Dezembro e no último do ano deu-se início à vacinação na Madeira. Antes, Dezembro ficou pontuado pelos testes no aeroporto, pelas tradições natalícias condicionadas como as missas do parto, pelo debate do Orçamento da Região a pensar nos efeitos económicos da pandemia, pelo temporal de 25 de Dezembro na costa Norte e pelos famosos 'quadrados' no final do ano para ver o 'fogo' da Festa, que teve muito pouca gente a assistir a partir da 'baixa' do Funchal.

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Janeiro assistiu a um aumento enorme de casos de covid-19, tendo sido decretado o recolhimento obrigatório aos fins-de-semana, fiscalizados bem de perto pela PSP. E mais tarde, a mesma proibição estender-se-ia aos dias úteis. Com várias restrições ao comércio, restauração, circulação, etc. Com a excepção das eleições presidenciais, a 24 de Janeiro, quando foi permitida excepcionalmente a circulação. Nesse mês registaram-se, infelizmente, muitas outras mortes por covid-19. A 29 de Janeiro, mais um momento histórico: chegavam ao Aeroporto doentes covid vindos de Lisboa, que foram internados no hospital do Funchal.

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Fevereiro continuou a registar um aumento de casos de covid-19 e também começou a ser frequente uma imagem: a chegada das vacinas contra a covid-19 à farmácia do hospital.

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E neste mês de Março 2021, à semelhança do anterior, têm sido aplicadas as vacinas contra covid-19 em pessoas devidamente identificadas, no complexo instalado no Madeira Tecnopólo.

Por isso, agora que está em curso a vacinação, é importante não esquecer as lições do passado e continuar a cumprir com as regras de segurança, para que o futuro possa voltar a sorrir a todos. Para que não haja mais 12 meses de sofrimento.