Coronavírus Madeira

Testes rápidos para uso próprio ainda não chegaram às farmácias da Região

Pouca procura poderá levar a que farmácias não encomendem este tipo de teste

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Foto Global Imagens

As farmácias da Região ainda não têm disponíveis testes rápidos antigénicos para uso próprio para venda ao público. A disponibilização nas farmácias apenas deverá acontecer caso se verifique procura, asseguraram alguns farmacêuticos ao DIÁRIO.

O Governo da República aprovou, ontem, a venda destes testes rápidos, a partir de hoje e por um período de 6 meses, tanto nas farmácias como nos locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.

Na Farmácia Morna, Farmácia Confiança e na Farmácia do Carmo, localizadas na Rua Dr. Fernão de Ornelas, os farmacêuticos não têm registado procura por este tipo de teste, cujos resultados podem ser obtidos num intervalo de tempo que vai de 10 a 30 minutos. 

Tal como lembraram, em muitos casos, a procura na Região acontece porque as pessoas precisam viajar. Nesse caso, é necessário um teste PCR e não um teste antigénio como o que a farmácia pode disponibilizar, motivo pelo qual não se prevê grande procura. Além disso, não havendo transmissão comunitária e com as cadeias de transmissão a serem seguidas pelo SESARAM, os contactos de casos positivos são chamados a realizar teste PCR nos serviços públicos.

Os testes antigénio não necessitam de equipamento laboratorial para serem processados e têm por objectivo detectar a presença do vírus no organismo. Os testes PCR são mais específicos e sensíveis, pelo que apresentam uma taxa de fiabilidade superior. A maior fiabilidade dos testes antigénio acontece nos primeiros cinco dias após o início dos sintomas, uma vez que a varga viral é maior. Assim, estes são mais eficazes em doentes sintomáticos.