Reino Unido reforça testes em Londres por causa de variante
O Reino Unido registou 190 mortes e 5.926 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, divulgou o Governo britânico, que hoje reforçou a realização de testes no sul de Londres para travar a transmissão de uma variante considerada preocupante.
Testes adicionais e sequenciação do genoma do vírus vão ser realizados em áreas específicas da área de Wandsworth onde foi identificada a variante B.1.351, descoberta pela primeira vez na África do Sul.
Os casos positivos serão sequenciados para ajudar a perceber a extensão e disseminação desta variante do coronavirus, responsável pela covid-19, no Reino Unido, onde até agora tinham sido encontrados cerca de 300 casos desta variante.
Além da variante B117, identificada primeiro em Inglaterra no final de 2020 e que se tornou prevalente, as autoridades de saúde britânicas estão a monitorizar mais sete variantes no país, das quais três são consideradas preocupantes por serem mais contagiosas ou resistentes às vacinas, enquanto as restantes quatro ainda estão sob investigação.
Este desenvolvimento acontece numa altura em que o Reino Unido continua a mostrar sinais de que o confinamento em vigor nas diferentes partes do país teve efeito.
Na terça-feira tinham sido notificadas 231 mortes e 5.766 casos, mas a média dos últimos sete dias é de 172 mortes e 5.734 infeções.
A taxa de incidência é atualmente de 60,4 casos e 1,8 mortes por 100.000 habitantes.
No total, morreram até agora no Reino Unido 124.987 pessoas entre 4.234.924 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.
Até hoje, 22.809.829 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 1.254.353 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.611.162 mortos no mundo, resultantes de mais de 117,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.617 pessoas dos 811.948 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.