Coronavírus Madeira

Governo não esclarece se haverá informação prévia ao utente quando estiver disponível mais de uma marca da vacina

Pedro Ramos não admite que possa haver recusas com a vacina da AstraZeneca

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O secretário regional da Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, não esclarece se haverá informação prévia a ser dada ao utente – quando convocado para ser vacinado contra a covid-19 - sobre a marca da vacina que lhe está destinada, assim que a Região disponha de mais do que uma marca. Também recusa admitir a possibilidade da vacina contra da covid-19 da AstraZeneca, que deve ser preferencialmente utilizada para pessoas até aos 65 anos de idade e tem gerado alguma desconfiança, quando estiver disponível na Região, possa vir a ser recusada pela população.

“O Plano de Vacinação é um plano internacional, nacional e regional e será utilizado consoante a disponibilidade de vacinas. Há diferenças entre algumas, porque algumas são duas doses, outras é uma dose só”, começou por argumentar, quando questionado sobre a ‘nova’ vacina da AstraZeneca.

Sem esclarecer se haverá ou não informação prévia ao utente quanto à marca da vacina, Pedro Ramos apenas assegura que “a vacinação vai ser feita de acordo com a disponibilidade de vacinas que temos, sejam elas da Pfizer, da AstraZeneca ou da Jhonson & Johnson” ou outras.

Apenas sublinhou que “no caso da vacina da AstraZeneca vamos seguir as recomendações internacionais, vacinando até aos 65 anos”.

Confrontado com situações de eventual recusa, “essa questão não deve ser posta em causa”, foi a resposta, antes de acrescentar que “vacinar é o acto mais poderoso quando falamos em saúde pública e desde que a vacina esteja disponível, essa vacina é administrada”, insistiu.

Manifestou de resto que “o utente não deve recusar” ao lembrar que “estamos a enfrentar uma pandemia” por isso “quanto maior percentagem da população estiver vacinada, e isso são 60 a 70 por cento, não podemos entrar por esse caminho – recusar vacina em função da marca – porque senão aquilo que vai acontecer é que a imunidade de grupo será atingida muito tardiamente”. Argumentos para reforçar que recusar a vacinação “não é aconselhável”, esperando que as pessoas estejam disponíveis para receber as vacinas que a Região tem, independentemente da marca.

A quem olha com desconfiança para a vacina da AstraZeneca, Pedro Ramos assegura que “a vacina é segura, é eficaz e pode ser administrada”, concretizou.

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