Reino Unido registou 333 mortes, valor mais baixo desde Dezembro
O Reino Unido registou 333 mortes devido a covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais baixo desde 26 de dezembro, somando 112.798 óbitos desde o início da pandemia, mostram dados publicados hoje pelo Governo britânico.
Nas últimas 24 horas foram diagnosticados 14.104 novos casos de infeção pelo novo coronavirus, também o número mais baixo em dois meses, embora os valores relativos ao fim de semana sejam sempre mais baixos devido ao atraso no processamento administrativo de dados.
Mesmo assim, os dados de hoje confirmam a tendência das últimas semanas.
Entre 02 e 08 de fevereiro de 2021, houve uma redução de 22,4% nas mortes devido a covid-19 e de 25,4% no número de pessoas com um resultado de teste positivo confirmado, em relação aos sete dias anteriores.
Entretanto, até hoje 12.294.006 pessoas receberam no Reino Unido a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus e 512.581 pessoas receberam uma segunda dose.
O Governo britânico continua a avançar rapidamente com o plano de vacinação, apesar de estudos na África do Sul indicarem que a vacina Oxford/AstraZeneca é menos eficaz em prevenir sintomas mais ligeiros da variante B1351, identificada naquele país.
"Pensamos que ambas as vacinas que estamos a usar atualmente são eficazes na prevenção de doença grave e morte. Também pensamos, em particular no caso da vacina Oxford AstraZeneca, que há bons sinais de que ela também está a interromper a transmissão, com uma redução de 67%", referiram as autoridades britânicas.
A outra vacina atualmente a ser administrada no Reino Undo é a Pfizer/BioNTech, mas em menos quantidade devido à falta de doses disponíveis.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.316.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 106 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 14.354 pessoas dos 767.919 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.