Comércio do Porto Santo “precisa urgentemente de ajuda”
O presidente da direcção da Associação de Indústria, Comércio e Turismo do Porto Santo (AICTPS), afirmou hoje que o comércio do Porto Santo precisa “urgentemente de ajuda”, pois a pandemia veio agudizar as dificuldades sentidas pelo sector no Inverno.
“Se normalmente já tínhamos um inverno muito difícil, neste momento pandémico, que já perdura quase há onze meses, é com certeza uma morte súbita”.
Miguel Velosa apela, por isso, à intervenção da República.
“É urgente a aplicação de apoios, uma injecção direta nas empresas. É inadmissível que o governo da república não inclua as empresas madeirenses nas suas medidas de apoio, como exemplo, a isenção da TSU aplicada nas pequenas e médias empresas do continente”.
Na nota dirigida, esta segunda-feira, 8 de Fevereiro à imprensa, odirigente da AICTPS considera igualmente que as novas medidas, nomeadamente no que toca à restauração, deveriam ser revistas.
“Com a adopção das novas medidas do recolher obrigatório, na indústria e serviços o encerramento às 18 horas não tem grande impacto, já na restauração é uma decisão castradora. Quanto mais, ser apenas possível fazer o serviço de take-away de segunda a sexta-feira até as 22 horas, sendo ao fim-de-semana apenas até as 17 horas”.
Por outro lado, e ainda que admita que “o Governo Regional tem criado apoios através do seu Orçamento e de endividamento na banca”, alguns são, a seu ver, “inatingíveis”.
“Embora sejam excelentes com majoração até os 60/70%, obrigam a um investimento, situação impossível para a maioria das empresas que se encontram descapitalizadas ou em vias de insolvência”, sustenta.
Acrescenta ainda que se deveria apostar Wna formação profissional, na resolução das redes viárias e das taxas exorbitantes, na promoção e venda do destino nos mercados emissores, na certificação dos produtos locais, na captação de mais investimento exterior e criação de postos de trabalho”, já que a ilha “vive do/para o Turismo”.