Pensões levam ‘fatia de leão’ do Orçamento da Segurança Social na Madeira
O valor despendido pelo Instituto de Segurança Social da Madeira em pensões de velhice, invalidez e sobrevivência em 2020 ascendeu a 350 milhões de euros, representando 66% do total das prestações sociais pagas por aquela entidade. Ou seja, dois terços do Orçamento são para pagar pensões. É muito mais do que foi gasto em prestações de desemprego - 35 milhões de euros. O tema constitui a manchete da edição impressa do DIÁRIO desta segunda-feira.
A foto em maior destaque na primeira página acompanha uma notícia que dá conta que os furtos por arrombamento cresceram no Funchal. O Comando da PSP admite o aumento dos assaltos em estabelecimentos nos últimos quatro meses. Os guardas-nocturnos e a Polícia estão a redobrar as atenções durante o recolher obrigatório. A Câmara promete alargar a videovigilância a mais ruas da cidade, isto quando se noticia que há um mascarado que anda a intimidar os comerciantes na zona da Ajuda.
Nesta edição ficamos ainda a saber que o temporal do final do ano passado provocou um prejuízo de 4,2 milhões em Machico. O Município já concluiu o relatório dos danos das intempéries para apresentar ao Governo Regional. Há estragos em 27 infra-estruturas viárias, para além de veredas, passagens hidráulicas e bens particulares nas cinco freguesias do concelho.
Por outro lado, há uma notícia a dar conta que as escolas dominam orçamento participativo, já que três dos cinco projectos aprovados pela Câmara do Funchal são intervenções em estabelecimentos de ensino. Mas há também verba para fazer nascer uma parede de escalada no Jardim do Almirante Reis.
Por fim, temos a notícia de que os rastreios no privado estão a aliviar a pressão na Saúde Pública. A ‘Mais Clinic’ efectuou mais de 2 mil testes por iniciativa de empresas, a maioria ligadas à hotelaria. Entretanto, um surto num infantário do Caniço já atingiu 15 pessoas, oito das quais são crianças. Ontem a Covid-19 provocou mais três mortes e 79 infectados na Região.