Mundo

ONU volta a nomear Michael Bloomberg como enviado para a Acção Climática

None

A Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou hoje ter nomeado novamente o milionário e ex-presidente da câmara de Nova Iorque Michael Bloomberg como enviado especial para a Ação Climática.

Bloomberg, que tinha deixado o cargo em 2019 para se lançar numa falhada corrida às eleições presidenciais norte-americanas de 03 de novembro de 2020, vai centrar o seu trabalho na "implementação de ações ambiciosas" tendo como pano de fundo a próxima cimeira sobre o clima (COP26), que se realizará em novembro próximo em Glasgow (Escócia), indicou a ONU em comunicado.

Segundo o documento, o empresário, de 78 anos, irá trabalhar com os setores público e privado para tentar concretizar os planos para acelerar a transição para a "economia verde", sobretudo nos países que mais produzem gases com efeito de estufa.

Bloomberg vai, desta forma, apoiar o trabalho que tem sido desenvolvido pelo secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que fixou como a grande prioridade da ONU para 2021 a criação de uma coligação internacional para a neutralidade do carbono.

O milionário norte-americano já tinha sido nomeado por Guterres para a Ação Climática entre março de 2018 e finais de 2019, quando Bloomberg abandonou o cargo para concorrer como candidato dos democratas à Casa Branca, saindo derrotado por Joe Biden, que se tornou Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) em 20 de janeiro passado.

Bloomberg, que foi presidente da câmara de Nova Iorque entre 2002 e 2013, tem-se destacado como uma personalidade ligada ao combate à crise climática nos Estados Unidos.

Bloomberg, ao lado do governador da Califórnia, Jerry Brown, liderou o processo de implementação de uma iniciativa para a redução das emissões de gases poluentes para a atmosfera em cidades, estados e negócios no país em linha com o definido no Acordo de Paris, pacto abandonado pelos EUA sob decisão do ex-presidente norte-americano, Donald Trump.

Após tomar posse como Presidente norte-americano, Biden reverteu a decisão de Trump e fez regressar os Estados Unidos ao Acordo de Paris.

Fechar Menu