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Volume de negócios da Vista Alegre cai 36% em Janeiro para 5,7 ME

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O volume de negócios da Vista Alegre atingiu 5,7 milhões de euros em janeiro, menos 36,3% em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com um comunicado publicado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"A contínua situação de pandemia em que vivemos e sucessivos estados de emergência que continuam a ser renovados com medidas de confinamento e o encerramento da rede de retalho físico da Vista Alegre em Portugal, estão a afetar negativamente as vendas", adiantou o grupo, na mesma nota.

No que diz respeito ao canal online, "as vendas continuaram a evidenciar no mês de janeiro um excelente desempenho, apresentando um crescimento de 253% relativamente ao mês de janeiro de 2020, compensando parcialmente a quebra no canal de retalho com as vendas nas lojas a decrescerem 25% face a igual período do ano anterior", indicou a Vista Alegre, acrescentando que o canal 'private label', "foi o mais prejudicado neste mês de janeiro, tendo registado um decréscimo de 37% face a igual mês do ano anterior".

Além disso, o agravamento da situação sanitária em Portugal e a suas consequências "determinaram igualmente a implementação, por parte de algumas das subsidiária da VAA -- Vista Alegre Atlantis SGPS, S.A. de medidas de prevenção e de resposta à situação".

O grupo informou ainda que "a propagação do nível de contágios registado na unidade industrial do Satão da Cerutil -- Cerâmicas Utilitárias, S.A., no segmento grés forno, levou a uma redução de 60% do período normal de trabalho de 97,8% dos seus colaboradores" a vigorar "durante o mês de fevereiro, findo o qual serão reavaliadas as regras de funcionamento" daquela unidade produtiva.

Já na unidade da Ria Stone, Fábrica de Louça de Mesa em Grés em Ílhavo, "no segmento grés mesa, 1,82% dos colaboradores estão, no mês de fevereiro, em redução de 30% do seu período normal de trabalho (ao abrigo do diploma legal em referência), não sendo afetada a capacidade produtiva e o volume de encomendas/entregas ao cliente Ikea", garantiu a empresa.

De acordo com o grupo, "estas medidas acrescem às iniciativas já levadas a cabo pela Vista Alegre Atlantis S.A., nos segmentos de porcelana e cristal, e pela Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro, S.A., no segmento da faiança, em face da suspensão da atividade da rede de retalho nacional da VAA (encerramento de lojas)", tendo recorrido ao 'lay-off' simplificado "e de redução temporária do período normal de trabalho semanal".

A empresa regista, assim, "a suspensão temporária de contratos de trabalho de 12,5% dos trabalhadores da Vista Alegre Atlantis S.A. e 1,75% dos trabalhadores da Faianças Artísticas Bordalo Pinheiro, S.A. (todos trabalhadores afetos à rede de lojas), estando os demais trabalhadores destas subsidiárias a prestar trabalho a tempo inteiro ou com redução temporária".

A Vista Alegre defende ainda que "as medidas que têm vindo a ser adotadas contribuem para a preservação da saúde dos trabalhadores e para a manutenção dos respetivos postos de trabalho, dando igualmente lugar a uma redução de gastos operacionais".

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