Governo Regional isenta produtores de taxas na Adega de São Vicente
A medida foi aprovada, ontem, em sede de Conselho de Governo
O Governo Regional, através da Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, confirmou hoje, dia 5 de Fevereiro, a isenção do pagamento de taxas aos produtores de vinhos tranquilos na Adega de São Vicente.
A medida, que representa um montante global de benefícios que ascende a 23 mil euros, foi aprovada no Conselho de Governo desta quinta-feira, conforme já havia noticiado o DIÁRIO.
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Andreia Dias Ferro , 04 Fevereiro 2021 - 17:26
"Trata-se de mais uma importante medida que visa minimizar o impacto que a pandemia covid-19 está a ter na economia regional, com consequências, também, ao nível da comercialização e consumo de vinhos tranquilos, precisamente, vinhos tintos, brancos e rosé".
A tutela destaca igualmente que estas ajudas vêm juntar-se a um conjunto de outros apoios que a Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, através do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira, tem vindo a conceder aos viticultores e vitivinicultores. Como exemplo, aponta "o apoio técnico, entre outros, que têm permitido garantir a sustentabilidade deste sector".
Recorda ainda que a própria Adega de São Vicente, criada há mais de 20 anos, "é, por si só, um sinal do impulso que o Governo Regional deu e continua a dar ao sector".
"Ninguém tem dúvidas da importância desta infra-estrutura para a vitivinicultura regional. Como prova disso, verificou-se que, com a abertura da Adega de São Vicente e com os investimentos nela realizados nos últimos anos, foi dado um apoio determinante ao sector vitivinícola, que se comprova com o atual espectro da produção regional de vinhos tranquilos".
Sobre a produção, a Adega de São Vicente processou perto de 90 toneladas de uvas, mais do dobro da quantidade que registou, em 2000, quando começou a operar, mas com uma descida acima dos 30%, face ao ano de 2019.
Uma das razões para a redução da quantidade de uvas processadas pela Adega de São Vicente prende-se, também, com o facto de alguns dos produtores terem optado por venderem parte das uvas com aceitação para a indústria do Vinho Madeira.