Afinal, nesta pandemia ainda há bons negócios
Passa-se em relação ao negócio dos infantários e creches, que embora encerrados e sem actividades, e como assim, não estão a ter quaisquer encargos a serem suportados pela(s) respectivas gerência(s), isto é, não há despesas, com a energia eléctrica, consumo de água, gastos com a alimentação para os mais pequenos, rendas, (parte) dos ordenados das empregadas, que decerto estão a serem pagos, através “LAY-OFF”, e suportados pelo IPSS-Segurança Social, e outros encargos inerentes a esta actividade, mas, contudo estão a exigiram por parte dos pais o pagamento das respectivas mensalidades, como estivessem, em plena actividade a prestar algum serviço. Ao estarem a exigir as mensalidades aos pais, estão a facturar, como tal será possível terem os empregados, em regime de ”LAY-OFF”? Será que a Segurança Social está devidamente a atenta a estas irregularidades, e há a devida inspecção, do que se estão a passar neste género de negócios, que passou a “moda”, aproveitando-se os infantários e creches, da pandemia, para serem os pais os responsáveis por “segurarem” a manutenção dos seus negócios. Quantos pais porventura e devido a esta pandemia, ficaram sem, o seu sustento, isto sem, alguns empregos, e, como podem ser estes a terem que sustentar o negócio que não lhes pertence.
No meio desta pandemia, ainda há, infelizmente quem se queira aproveitar, e passaram “certidões de ignorância”, nestes casos concretos aos muitos pais, que procuram com muitos sacrifícios segurarem, um espaço onde possam deixar as suas crianças, quando tudo voltar à normalidade, que, decerto vai voltar à normalidade. Mas, até serem os muitos pais, a terem que suportar um negócio que até não são deles, é de lamentar, pois nesta pandemia, ainda há bons negócios e um grande aproveitamento, o que é de lamentar!
Mário da Silva Jesus