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Servir a Madeira, sempre, em primeiro lugar

Ao contrário do Governo Regional, existem autarquias na Região que, infelizmente, continuam a cumprir apenas e tão só serviços mínimos

As exigências de vária ordem e a realidade com que lidamos neste último ano obrigaram-nos a alterar planos, a ajustar estratégias e a redefinir prioridades tidas como certas, em nome de um bem comum que, para nós, PSD/M, fala e falou sempre mais alto.

Distinguir o essencial do acessório foi e continua a ser palavra de ordem. O foco na defesa e salvaguarda dos interesses da Madeira e de todos os Madeirenses nunca fez tanto sentido como agora, em contraponto à demagogia política e ao “diz-que-disse” que nada acrescenta ou resolve.

Tanto as nossas famílias quanto as nossas empresas, que se viram tremendamente afetadas por uma pandemia que ainda persiste, merecem mais e esperam muito mais de cada um de nós. E exigem, acima de tudo, que sejamos capazes de encontrar respostas no imediato, em vez de optarmos pelo caminho mais fácil, seja o da promessa ou do simples adiar das soluções.

As dificuldades que a nossa população atualmente enfrenta não se compadecem com a campanha eleitoral que muitos já iniciaram, sem, todavia, corresponderem ao tal essencial, preferindo gerir o tempo à luz dos holofotes que tanto deslumbram em vez de garantirem a execução dos programas para os quais foram eleitos, convencidos que estão na reeleição e na memória curta dos que, felizmente, já perceberam com quem é que podem ou não contar.

Ao contrário do Governo Regional, existem autarquias na Região que, infelizmente, continuam a cumprir apenas e tão só serviços mínimos, fazendo quase nada em prol dos seus Munícipes, precisamente quando estes mais precisam e é também contra esta inércia e falta de resposta que nos insurgimos, predispostos a fazer muito mais do que tem sido feito, num tempo que pede, mais do que nunca, ação e não mera reação. Num tempo em que as prioridades têm de saber ajustar-se à realidade, sob pena de estarmos a relegar, para segundo plano, o bem maior que nos deve inspirar em política, que é o de servir a Madeira e colocar a Madeira sempre em primeiro lugar.

Sendo certo que olhamos para esta Região como um todo – e que estamos bem cientes dos enormes desafios que se nos colocam, quer do ponto de vista social e sanitário, quer a nível da recuperação económica que se impõe, depois da grave pandemia a que fomos e a que continuamos sujeitos – há também grandes desafios e oportunidades a abraçar do ponto de vista local, que exigem outra capacidade, responsabilidade e competência.

E é também esse o compromisso que assumimos, pelo qual já estamos a trabalhar afincadamente e que diariamente reafirmamos, num ano que é decisivo para todos, na certeza de que a retoma da normalidade a que todos aspiramos terá de passar – e muito – pela forma como o poder local e cada uma das forças vivas mais próximas da realidade local dos nossos concelhos e freguesias se posicionem rumo ao futuro, dando as melhores respostas e apresentando projetos que, sem os floreados nos quais muitos se refugiam, sejam acima de tudo exequíveis e benéficos para as nossas populações e para o desenvolvimento e a estabilidade de que mais precisamos.

Com responsabilidade e convicção, estamos preparados e confiantes para fazermos mais e melhor por esta Região, entendida nos seus onze concelhos. Para apresentarmos as melhores escolhas, o melhor projeto autárquico e, sem dúvida, a única alternativa de liderança contra uma esquerda agastada, que nada representa de novo e que se limita a viver à mercê de uma propaganda que já teve melhores dias. Essa esquerda que, no poder e tendo todas as condições para tal, revelou-se incapaz de cumprir com o mais básico que lhe competia, falhando em toda a linha na sua palavra e nas suas ações para com o nosso povo.

Hoje, estamos ainda mais motivados para continuarmos a garantir, em primeiro lugar, a defesa da saúde pública e o apoio social a quem mais precisa, sem descurar a necessária recuperação económica e a sua diversificação futura.

Isto sem esquecer a defesa dos nossos direitos junto de uma República que continua a ignorar e a menosprezar as nossas dificuldades, assim como junto de uma Europa que nem sempre percebe que é também aqui, nesta Região Autónoma e Ultraperiférica, que se realiza.

Estamos prontos para servir, ainda mais, a Madeira que somos. E que todos, juntos, deveríamos ter o dever e a obrigação de colocar, sempre, em primeiro lugar.