Madeira

Sílvio Fernandes quer mais cursos ligados ao Turismo e mais docentes na UMa

Candidatos a reitores da Universidade da Madeira participaram, esta manhã, em audição pública

None

Sílvio Fernandes, candidato a reitor da Universidade da Madeira, pretende a continuação do projecto anteriormente levado a cabo por José Carmo, mas defende uma maior aposta nos cursos ligados ao sector do Turismo. Além disso, acredita ser necessário dotar a universidade de mais docentes associados e catedráticos.

Após a audição pública que decorreu, esta manhã, na reitoria da Universidade da Madeira, o professor falou de alguns desafios desta instituição de ensino. O subfinanciamento a que a UMa está sujeita é apontado como um dos principais obstáculos a ultrapassar. “A UMa precisa de crescer, mas precisa de ser apoiada financeiramente para crescer. Eu não aceito que tenhamos uma universidade que esteja condenada a ser pequena”, referiu.

Sílvio Fernandes indicou que “há consenso de haver um contrato-programa tripartido entre o Governo da República, o Governo Regional e a Universidade da Madeira para fazer valer as suas valências seja politécnica, seja do ensino superior”, pelo que esse deverá ser o caminho a seguir.

Quanto à progressão dos docentes afectos à Universidade da Madeira, Sílvio Fernandes, que até agora desempenhava funções de vice-reitor, lembrou que a universidade deveria ter um mínimo de 50% de professores associados e catedráticos. Recentemente foram abertos alguns concursos que possibilitariam subir para 30% a percentagem destes docentes. No entanto, dada a aposentação e falecimento de alguns professores, actualmente a UMa está ligeiramente abaixo dessa percentagem. “É importante que haja capacidade para abrir novos concursos”, reforçou.

Por fim, quanto aos cursos oferecidos por esta instituição de ensino, refere que deve haver uma forte aposta no sector do Turismo, pois acredita não fazer sentido que essa oferta não exista numa Região como a Madeira. “O Turismo deve ser referência na Universidade da Madeira”, disse Sílvio Fernandes, acrescentando ser necessária uma aposta também em áreas como saúde, tecnologias e alterações climáticas.