Madeira

CDS defende isenção total das rendas nos espaços concessionados pelo Funchal

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O CDS afirma não concordar com a medida da Câmara Municipal do Funchal que, hoje, adiou o pagamento das rendas nos espaços concessionados pela autarquia durante o primeiro semestre deste ano. Para o CDS, esta medida deveria referir-se à isenção do pagamento.

"O CDS não concorda com esta solução que o executivo camarário encontrou para os comerciantes funchalenses, sendo que, uma vez esgotado os prazos desta moratória, já no próximo mês de Julho, os comerciantes terão de pagar, na totalidade, a renda do mês em curso, bem como a renda dos seis primeiros meses do ano (de Janeiro a Junho)", refere a vereadora Ana Cristina Monteiro.

A vereadora do CDS afirma que "esta não pode ser a solução para os nossos comerciantes, insistimos e somos favoráveis à isenção total das rendas nos espaços concessionados pela autarquia, algo que defendemos desde o início da pandemia".

"E temos a, mais uma vez, lamentar que os comerciantes dos mercados municipais já poderiam ter beneficiado com a isenção das rendas dos meses de Outubro, Novembro e Dezembro, isenção essa, proposta pelo CDS, e que foi aprovada em Assembleia Municipal em Dezembro no ano passado, sendo que esta sim é uma medida benéfica para alívio dos comerciantes que, como sabemos, vivem tempos difíceis, fruto da crise económica provocada pela pandemia", defendeu.

No entanto, refere que a proposta hoje apresentada pelo executivo, não exclui da moratória os meses que deveriam estar isentos, "o que denota claramente que essa isenção, apesar de ter sido aprovada em Assembleia Municipal, pode não ser posta em prática pelo executivo camarário".

"A solução, hoje apresentada pelo presidente da câmara, é nada mais que um empurrar o problema para o futuro, não sendo uma prática solução para os comerciantes.", conclui.