Brasil chega a 10,2 milhões de infetados e supera 248 mil mortos
O Brasil ultrapassou hoje a barreira dos 10,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus (10.257.875) e totaliza 248.529 óbitos devido à covid-19, informou o Ministério da Saúde.
Desse total, 1.386 vítimas mortais e 62.715 diagnósticos foram contabilizados nas últimas 24 horas, momento em que a taxa de incidência da doença no Brasil se fixou em 118 mortes e 4.881 casos por 100 mil habitantes, segundo o boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades de saúde.
Desde 28 de janeiro que o Brasil não contabilizava mais de 60 mil casos num só dia, ocasião em que somou 61.811 novas infeções.
Além disso, a média diária de mortes devido à covid-19 mantém-se acima de mil há cerca de um mês.
Geograficamente, São Paulo é o foco da pandemia do país, com o maior número de casos registados (1.990.554), sendo seguido por Minas Gerais (847.763), Bahia (660.506) e Santa Catarina (648.017).
Já os Estados onde mais brasileiros morreram são São Paulo (58.199), Rio de Janeiro (32.403), Minas Gerais (17.774) e Rio Grande do Sul (11.932).
Com um população estimada em 212 milhões de pessoas, o Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, é também uma das nações com maior número de recuperados: 9.215.164.
Por outro lado, 794.182 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico em território brasileiro.
Até ao último sábado, o Brasil detetou 204 casos de pessoas infetadas com duas das novas estirpes do Sars CoV-2, que levantam preocupação por terem maior potencial de transmissão, informou hoje a Tutela da Saúde, citada pelo portal de notícias G1.
Foram contabilizados, em várias regiões do país, 20 casos da variante detetada no Reino Unido (denominada B.1.1.7) e 184 casos com a estirpe encontrada no estado brasileiro do Amazonas (P.1), não havendo registo de casos de infeção com a variante da África do Sul (501Y.V2).
Segundo o Governo brasileiro, a estirpe detetada no Amazonas é "três vezes mais contagiosa" do que a originária do novo coronavírus.
Especialistas alertam que as aglomerações registadas nas últimas semanas, muitas delas potenciadas pelo verão no país sul-americano, podem ter favorecido uma maior disseminação do vírus, assim como a circulação das novas estirpes.
O país iniciou a sua campanha nacional de vacinação no passado dia 17 de janeiro, com cerca de 12 milhões de doses, mas teve de interromper a imunização em algumas cidades devido à falta de novos antídotos.
O Ministério da Saúde receberá hoje 1,2 milhões de novas doses da vacina chinesa Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, e outros 2 milhões da fórmula da farmacêutica AstraZeneca, provenientes do Instituto de Serum da Índia.
Também hoje, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador vinculado ao Governo do Brasil, aprovou o registo da vacina contra a covid-19 fabricada pela Pfizer e BioNTech. Este foi o primeiro registo de imunizante contra o novo coronavírus aprovado no país.