Madeira

Entrega dos certificados aos participantes na III Oficina de Obra de Vime da Madeira

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A presidente do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM), Paula Jardim Duarte, procedeu, esta manhã, à entrega dos certificados aos formandos que participaram na III Oficina de Obra de Vime da Madeira na vertente de aperfeiçoamento.

Esta formação, cofinanciada em 85% por fundos comunitários, através do projecto Interreg MAC, 'Capacitar pela Inovação, Craft & Art', foi orientada por José Alcino Góis, um artesão com largos anos de experiência na arte da obra de vime.

Os formandos que concluíram esta formação, e que já se tinham iniciado nesta arte numa ação anterior, tiveram oportunidade, agora, de aperfeiçoar as técnicas aprendidas, com a feitura de várias peças em vimes.

Esta foi mais uma importante acção desenvolvida na Região, em sintonia com os objetivos definidos para esta área, que são os de promover, defender e salvaguardar a arte o ofício da obra de Vime da Madeira.

A acção formativa que agora terminou teve como objectivo não só promover e despertar o interesse para obra de vimes como ofício, como também o potenciar para o aparecimento de novos artesãos capazes, oriundos, inclusive, de outros setores, e que possam estar, neste momento, desempregados.

O IVBAM mantém a sua determinação em promover estas oficinas, contribuindo para a renovação do tecido de executantes das artes e ofícios tradicionais respeitando, contudo, os princípios de que os módulos têm de contar com o número de formandos adequado ao cumprimento do conforto, segurança e distanciamento que o enquadramento vivido assim exige.

Além disso, estas ações pretendem fomentar a produção de matérias-primas e rede de contatos. Capacitar e qualificar as pequenas e médias empresas, através do desenvolvimento formações em áreas: de inovação e design, atribuir e acrescentar valor ao produto, marketing e criação de imagem, de forma a afirmar o produto nos mercados regionais, nacionais e internacionais.

O projecto mostra-se também útil na identificação de matérias-primas com potencial económico, fomentando a produção local, proporcionando, igualmente, a aquisição de competências técnicas e específicas por parte dos artesãos, na conceção de produtos diferenciados, criação de circuitos de comercialização, promoção dos territórios envolvidos e, de uma forma mais transversal, na criação de novas fontes de rendimento, criação de riqueza e potenciar a criação de emprego.