Coronavírus País

Especialistas fazem hoje o balanço da pandemia em Portugal

FOTO JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
FOTO JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

O Presidente da República, o primeiro-ministro e os líderes partidários reúnem-se com diversos especialistas e com o coordenador da `task force´ do plano de vacinação para uma nova avaliação da pandemia da covid-19 em Portugal.   

 Esta será a 16.ª reunião sobre a "situação epidemiológica da covid-19 em Portugal", que tem início às 14:30, a partir das instalações do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa, e que decorre por videoconferência.

 No encontro participam diversos especialistas da Direção-Geral de Saúde, do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa e da Coordenação da Resposta de Medicina Intensiva.

 Estes especialistas farão um ponto de situação da pandemia no país no que se refere à incidência e à transmissibilidade do SARS-CoV-2, à vigilância das novas variantes genéticas do vírus detetadas em Portugal e à atual situação dos cuidados intensivos nos hospitais.

 Ao coordenador da `task force´, Henrique Gouveia e Melo, caberá fazer a atualização da implementação do plano de vacinação contra a covid-19 que arrancou a 27 de dezembro e que está atualmente na primeira fase. 

 A reunião, em que participa também o Presidente da Assembleia da República, tem lugar na semana em que deverá ser renovado do estado de emergência no país por um período de 15 dias, entre 02 e 16 de março.  O atual período de estado de emergência termina às 23:59 de 01 de março. 

 Recentemente, o primeiro-ministro António Costa pediu aos cientistas "um esforço de consensualização científica sobre aquilo que devem ser os níveis relativamente aos quais as medidas devem ser adotadas", considerando que a existência de "opiniões diversas" tem gerado confusão na opinião pública.

No dia em que foi decretado o último estado de emergência, 11 de fevereiro, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que será preciso manter o atual confinamento geral "ainda durante o mês de março" e que não era o momento "para começar a discutir desconfinamentos totais ou parciais".