Quase 12% das mortes entre 18 de Janeiro e 7 de Fevereiro na Madeira foram devido à Covid-19
Morreram 228 pessoas, das quais 27 foram atribuídas à Covid-19
O Instituto Nacional de Estatística publicou, hoje, os dados preliminares sobre ‘A mortalidade em Portugal no contexto da pandemia Covid-19’. Os números revelam que, entre 18 de Janeiro e 7 de Fevereiro, 11,8% das mortes registadas na Madeira foram devido àquela doença, uma percentagem muito inferior à registada a nível nacional.
No período em apreço, morreram na Região 228 pessoas. Dessas, 27 foram por Covid-19, que correspondem à taxa referida.
Na semana de 18 a 24 de Janeiro, morreram na Região 80 pessoas, mais 15 do que a média registada entre 2015 e 2019. Nessa semana, foram contabilizadas cinco mortes devido a infecção por SARS-CoV-2.
Nos sete dias seguintes, de 25 a 31 de Janeiro, morreu um total de 83 pessoas, o que representa 23 acima da média dos cinco anos anteriores. Das 83 mortes, houve 13 atribuídas à Covid-19.
Na última semana analisada, de 1 a 7 de Fevereiro, houve 65 mortes, 12 acima da média dos anos de 2015 a 2019. Das 65 mortes, 9 foram por Covid-19.
No Destaque, publicado pelo INE, é explicado que “nas semanas 4 e 5 de 2021 registaram-se em Portugal, respectivamente, 4.711 e 3.825 óbitos, mais 1.878 e 1.131 óbitos que a média de 2015-2019.
O número de óbitos por Covid-19 nessas semanas foi de 2.036 e de 1.597, representando, respetivamente, 43,2% e 41,8% do total de óbitos. Dos 8.536 óbitos neste período, mais de 75% corresponderam a pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Contudo, o maior excesso de mortalidade verificou-se nas pessoas com idades iguais ou superiores a 90 anos (+74,1% relativamente à média 2015-2019).
As regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa concentraram 82,6% dos óbitos nas semanas 4 e 5. Todavia, em termos de número de óbitos por 100 mil habitantes, apenas as regiões Alentejo (130,0), Centro (103,2) e Área Metropolitana de Lisboa (90,5) apresentaram valores superiores ao nacional (83,0).
Nas semanas 4 e 5, 65,2% dos óbitos ocorreram em estabelecimento hospitalar.”