“Que país é este, que país”?
Portugal é um país que tem um tamanho que não vai mais além do que daqui-ali. No entanto, quem acompanha os acontecimentos trágicos que nele acontecem, toma uma grandeza tão dramática quanto a que nos faz sentir os campos de morte em guerra de onde exalava o mau cheiro que faz História. A Sociedade está doente e provoca no dia-a-dia, os mais dolorosos crimes, domésticos e profissionais, e alguma explicação deve existir. Alguns técnicos da psiquiatria, da psicanálise, da Finança e da Economia devem estar na sua posse, mais os políticos que governam este torrão, que dizem ser azul visto do Espaço, segundo os astronautas que por vezes “andam na lua”, como andam as autoridades que regulam os diversos (des)equilíbrios que nos devem trabalho digno e pago, educação, sustento e pão, e os demais que estão nos comandos da vida dos terrestres que procuram rendimento honesto junto das empresas. O desespero em que se vive actualmente aqui, onde se assentam os pés com dificuldade, faz o crime crescer, a violência ser o pão-nosso-de-cada dia, a polícia a actuar ou a andar à caça dos implicados, e os tribunais não cessem de sentenciar penas, para os infractores e criminosos ou culpados do crime praticado que os leva à barra da Justiça e à condenação. Portugal é por isso um país menor e reles, que pintam no mapa para nos enganar da sua existência e da tal cor da esperança vista do ar. Mas os portugueses, ou são tolos ou não sabem desenrascar-se por entre o “bem confortante e ampliado pela demagogia” e a fome negra e assassina, como os povos dos países prósperos e mais saudáveis, que amiúde nos ajudam em várias áreas, de modo a dar-nos continuidade existencial. A quantidade de crimes ignóbeis são tantos e tão bárbaros relatados nos mídia, que os astronautas e astrónomos não podem continuar com o discurso de que ele é azul, em vez de vermelho da cor do sangue, o que nos faz desejar que as viagens para Marte sejam possíveis o mais rapidamente, para que possamos encontrar por lá, a paz que aqui é uma ameaça amarga, que nos incrimina e esmaga. Portugal é tão só um garrote que os responsáveis bem de vida, apertam desde há muito, e se justificam sempre com promessas mentirosas, que nunca nada resolvem mas só nos adia. Será este país vazio, aquele que queremos para nós e para nossos descendentes? Só os tolos ou colecionadores de patetices dirão que sim!
Joaquim A. Moura