Coronavírus Madeira

Horas de trabalho efectivas recuperam no último trimestre

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Foto Pedro Correia/Global Imagens

O número de horas trabalhadas aumentou no final de 2020, tendo sido o 2.º trimestre do ano passado o período em que o número de horas efectivamente trabalhadas na semana de referência foi o mais baixo da série. A população empregada ausente do trabalho na semana de referência evoluiu naturalmente em sentido contrário e baixou entre Outubro e Dezembro para as 16,9 mil pessoas.

Quanto ao número de hortas trabalhadas, no 4.º trimestre de 2020 (Outubro a Dezembro), o número médio foi de 28,9, um valor ligeiramente superior ao do 3.º trimestre (28,5), embora se tenha fixado a um nível abaixo do trimestre homólogo (32,2 horas), revela o ‘Em Foco’ da Direcção Regional de Estatística da Madeira, hoje publicado, que faz um balanço do impacto da pandemia em diversas áreas. O número mais baixo tinha sido atingido no ano passado, entre Abril e Junho, em que a média desceu para 23,1 horas de trabalho. Segundo o documento, a queda decorre do período de confinamento que se viveu neste trimestre. “A redução do número médio e do volume de horas efectivamente trabalhadas em termos homólogos pode ser explicada pela dimensão da população empregada ausente do trabalho na semana de referência e cujas horas trabalhadas (zero) foram contabilizadas nestes indicadores, assim como pela redução da jornada de trabalho que pode ter ocorrido em algumas empresas e na Administração Pública”, refere a análise.

Já sobre a população empregada ausente do trabalho na semana de referência, no segundo semestre tinha sido estimada em 34,6 mil pessoas, novamente um reflexo do confinamento. Baixou depois no 3.º trimestre para 20,4 mil, embora Julho a Setembro seja tendencialmente um trimestre de maior número de pessoas de férias. No 4.º trimestre esse valor voltou a descer para os referidos 16,9%. Ainda assim, sublinha a DREM, o número de pessoas ausente do trabalho “foi superior em 67,3% ao do mesmo período do ano passado, por isso o efeito Covid-19 ainda é bastante notório”.

Embora não existam dados sobre a razão da ausência na Região, a redução ou falta de trabalho, incluindo o layoff, terão sido determinantes para estes resultados.

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