Itália regista aumento de novos casos e admite mais restrições
A Itália registou 12.074 novos casos de covid-19,e 369 mortes nas últimas 24 horas
A Itália registou 12.074 novos casos de covid-19, 1.688 a mais que na terça-feira, e 369 mortes nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde italiano.
Perante este aumento de novos casos, as autoridades italianas debatem a necessidade de aplicação de novas medidas restritivas de combate à disseminação da covid-19, procurando antecipar a propagação de novas variantes do novo coronavírus.
A Itália permanece estável em termos de número de novas infeções nas últimas semanas, com um total de 2.751.657 pessoas contaminadas desde o início da crise sanitária, em 21 de fevereiro do ano passado.
As mortes nas últimas 24 horas, 369, são 33 a mais que na terça-feira, e o número total de óbitos até agora é de 94.540.
Dos 388.864 casos ativos de covid-19, 18.274 pessoas estão internadas em hospitais com sintomas e 2.043 estão em unidades de cuidados intensivos.
A campanha de vacinação em Itália avança rapidamente e já foram aplicadas 3.146.842 doses, enquanto 1.298.844 pessoas já receberam as duas doses para terem a imunização necessária contra o novo coronavírus.
A maior parte do território italiano está na "zona amarela", que implica menos restrições, mas ainda assim inclui recolher obrigatório às 22:00, com bares e restaurantes a encerrar às 18:00.
Abruzzo, Umbria, Ligúria, Toscana e a província autónoma de Bolzano estão na "zona laranja", nível médio de restrições, com bares, restaurantes e museus fechados.
Nenhuma região do país está atualmente em "zona vermelha", que obriga ao mais rigoroso nível de medidas de restrição.
Nos últimos dias, vários virologistas demonstraram preocupação com o avanço das várias variantes do vírus e pediram ao Governo para que aplique medidas mais severas de restrições, para reduzir os contactos sociais.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.419.730 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.