Presidente da República recebe parceiros sociais entre quarta e quinta-feira
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai receber os parceiros sociais no Palácio de Belém, em Lisboa, entre hoje e amanhã, três meses depois das últimas audiências concedidas às centrais sindicais e confederações patronais.
De acordo com uma nota de agenda do chefe de Estado ontem divulgada, a Confederação do Turismo de Portugal (CTP), a central sindical União Geral de Trabalhadores (UGT) e a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) serão recebidas na quarta-feira, a partir das 16:00, com uma hora de intervalo.
Na quinta-feira, o Presidente da República irá receber a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), às 14:00, a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), às 15:30, e a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), às 18:00.
Nesta nota de agenda, não é indicado nenhum tema para a agenda destas reuniões.
Marcelo Rebelo de Sousa ouviu os parceiros sociais há cerca de três meses, no início de novembro, depois de ter recebido os nove partidos com assento parlamentar sobre um eventual regresso ao estado de emergência, que depois decretou e entretanto renovou sete vezes.
Ontem, foi colocado em consulta pública o Plano de Recuperação e Resiliência apresentado pelo Governo para aceder às verbas comunitárias para fazer face às consequências da pandemia de covid-19.
O plano prevê 36 reformas e 77 investimentos nas áreas sociais, clima e digitalização, correspondentes a um total de 13,9 mil milhões de euros de subvenções.
Segundo o executivo, foram definidas três "dimensões estruturantes" de aposta - resiliência, transição climática e transição digital -, às quais serão alocados 13,9 mil milhões de euros de subvenções a fundo perdido das verbas europeias.
No documento, estão também previstos 2,7 mil milhões de euros através de empréstimos.
Em Portugal, os primeiros casos de infeção com o novo coronavírus foram detetados em 02 de março do ano passado e até agora já morreram mais de 15 mil pessoas com esta doença, num total de mais de 788 mil casos de infeção contabilizados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).