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Boris Johnson e António Guterres discutem aumento de produção de vacinas

Foto LUSA
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, falaram ontem por telefone sobre a importância de expandir a produção mundial de vacinas contra a covid-19 e garantir o acesso aos países em desenvolvimento.

Segundo um comunicado do Executivo britânico, os dois dirigentes discutiram também a necessidade de aumentar o apoio internacional à COVAX, iniciativa liderada pela Organização Mundial da Saúde, que visa assegurar o acesso global e equitativo às vacinas contra o novo coronavírus, com 1,3 mil milhões de doses.

O Reino Unido é um dos maiores financiadores do projeto, tendo prometido 548 milhões de libras (625 milhões de euros) num total de dois mil milhões de dólares angariados (1,65 mil milhões de euros).

Boris Johnson anunciou esta semana que vai colocar os dirigentes do G7 a discutir a distribuição equitativa das vacinas contra a covid-19 e estratégias para prevenir futuras pandemias numa cimeira virtual de líderes na sexta-feira, o primeiro evento a nível internacional com o Presidente dos EUA, Joe Biden.

O Reino Unido tem a presidência rotativa do grupo dos sete países considerados mais industrializados, formado pelo Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA, juntamente com a União Europeia (UE), e tem prevista uma cimeira presencial em junho na Cornualha, sudoeste de Inglaterra, para a Guterres está convidado.

O país é também anfitrião da 26.ª Conferência das Partes (COP26) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, agendada para se realizar em Glasgow, em novembro, onde Boris Johnson e o secretário-geral da ONU querem ver "planos ambiciosos para reduzir as emissões globais".

Os dois líderes discutiram ainda as situações no Myanmar, onde o governo local foi derrubado e o poder assumido por militares, Líbia e Iémen, países desestabilizados por conflitos internos.

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