Rodoeste ou Rodofoste?
Venho por este meio apelar ao bom senso dos senhores gerentes desta empresa, bem como à intervenção dos Governantes da Região Autónoma da Madeira de forma a prevenir males maiores para todos os Madeirenses e estimados visitantes:
Utilizo a carreira 137 desta empresa para me deslocar de e, para o meu local de trabalho: Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça, onde presto serviço por turnos.
Desde dia 09 de Janeiro de 2021 até à presente data, durante os fins de semana a última viagem que parte do Funchal com destino ao Covão, Estreito de Câmara de Lobos realiza-se às 20h15.
Nos dias de fim de semana em que faço horário das 15h às 22h, o meu meio de transporte com destino a casa, são as minhas pernas (o meu vencimento não me permite deslocar de Táxi tão assiduamente), já cansadas de muitos meses de trabalho extenuante, agravado pela presente Pandemia, uma vez que como referi anteriormente, a última viagem realiza-se às 20h15,no entanto continuo a pagar a totalidade do passe mensal.
Deixo a questão para quem gere, e apoia/subsidia esta empresa:
Que devo fazer?
a) Abandonar o serviço para poder ir para casa, com tudo o que implica abandonar os utentes/doentes que recorrem ao serviço onde trabalho;
b) Continuar a fazer o percurso a pé, até exaustão com iminente necessidade de baixa médica para recuperar, acabando claro, por não prestar os necessitados cuidados a quem está nos seus piores momentos?
Esta empresa tem feito, desde o início da Pandemia, uma redução progressiva das carreiras, o que torna fisicamente impossível manter qualquer distanciamento social.
Tenho conhecimento de pelo menos mais 3 profissionais de saúde na mesma situação. Compreendo que seja dispendioso para a Rodoeste fazer viagens com tão poucos passageiros em tempo de confinamento, mas e a Saúde da nossa Região?
Eulália Caires
TSDT Cardiopneumologia