Biden aprova extensão de hipotecas e moratórias a despejos nos EUA
O Presidente norte-americano, Joe Biden, alargou hoje o programa de alívio de hipotecas e extensão de moratórias para despejos até ao final de junho para diminuir a dificuldade no pagamento de dívidas das famílias devido à crise pandémica.
"A pandemia de covid-19 provocou uma crise de acesso à habitação. Agora, os proprietários vão receber ajuda urgente nesta emergência nacional sem precedentes", adiantou a Casa Branca, num comunicado sobre os novos decretos, adiantou a EFE.
Estes programas, lançados durante a administração do ex-presidente Donald Trump, deviam terminar no final de março.
Dados oficiais indicam que 10 milhões de proprietários enfrentam dificuldades para não falhar pagamentos de crédito à habitação.
Ultrapassado o julgamento político de Trump, absolvido no sábado pelo Senado da acusação de incitamento à insurreição pelo ataque ao Capitólio, no início de janeiro, Biden procura agora impulsionar a sua agenda de luta contra a pandemia e de impulso da economia.
O novo Presidente, empossado a 20 de janeiro, propôs um pacote de estímulo de 1,9 biliões de dólares (cerca de 1,5 biliões de euros), que deverá ser aprovado pelo Congresso.
A proposta prevê a distribuição de cheques de cerca de 1.160 euros aos contribuintes, um subsídio de desemprego semanal de cerca de 330 euros e de 289 milhões de euros em ajuda aos governos estaduais para fazer face aos efeitos da pandemia.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.408.243 mortos no mundo, resultantes de mais de 109 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.522 pessoas dos 788.561 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.