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O impacto do confinamento: pragas urbanas.

Edifícios vazios, ruas sossegadas e falta de alimento. Os três componentes perfeitos para os ratos começarem a sair dos seus esconderijos.

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Os padrões das pragas urbanas mudaram durante o ano de 2020, principalmente devido ao surto de SARS-COV-2 e da impossibilidade de sairmos de casa. Ruas e edifícios vazios e falta de alimento pela ausência de atividade humana são os principais motivos que levaram a Associação Britânica de Controlo de Pragas (British Pest Control Association - BPCA) a emitir comunicados neste sentido. Países como o Reino Unido, a França e os Estados Unidos da América relatam já a diferente atividade dos ratos nas cidades. Ratos que saem à rua em plena luz do dia, desesperados por alimentos, que invadem as casas e que lutam em parques e ruas, têm sido crescentes. Estão a aventurar-se pelas ruas das cidades, em grandes números, famintos. Pessoas que nunca tiveram problemas com ratos, de repente deparam-se com estes animais dentro das suas casas, numa busca desesperada por comida.

Durante o confinamento de 2020, logo pela Primavera, os centros de controlo de pragas detetaram imediatamente alterações nos padrões dos roedores, principalmente porque as suas fontes de alimentação tinham cessado – contentores de lixo atrás de restaurantes e parques estavam vazios – e os ratos começaram a ser vistos em áreas incomuns. Normalmente os ratos evitam as pessoas, faz parte da sua natureza, mas os ratos urbanos são animais que dependem da atividade comercial e humana para sobreviverem, pelo que nesta altura estão a ficar mais ousados.

De acordo com Dr. Robert Corrigan, um especialista muito conhecido por estudar roedores urbanos que colabora com cidades do mundo inteiro, determinadas colónias de ratos perderam as suas fontes de alimentação estabelecidas e começam a lutar entre si por qualquer resto de comida que encontrem. Alguns ratos até matam e comem a sua própria espécie para sobreviver. Quando os ratos estão famintos e sentem o cheiro a comida vindo da nossa casa, existem grandes possibilidades de tentarem entrar.

"Se conseguirem, vão seguir o olfato e tentar entrar por baixo da porta ou por qualquer entrada disponível. E uma vez dentro de casa, farão tudo o que é preciso para encontrar comida e sobreviver. São animais selvagens, vão procurar comida pela casa, se houver um bebé num berço com um biberão, eles vão seguir esse odor. E podem mastigar fios e até trazer os seus próprios vírus. Aliás, os ratos são conhecidos pelas suas inúmeras doenças”, diz Corrigan.

Relativamente ao COVID-19, o especialista não crê que os ratos possam contrair o vírus, mas acredita que possam deslocar o vírus quando andam pelos canos de esgoto repletos de fezes e depois passeiam pelas nossas casas.

“Se nós podemos transmitir o vírus com a ponta dos nossos dedos, é óbvio que os ratos também o podem transmitir com as suas patas, pelos e caudas”, diz Corrigan.

Agora que as temperaturas baixaram, os especialistas começam a ficar seriamente preocupados. Os roedores não hibernam, o que quer dizer que, além de serem um problema durante todo o ano, também tendem a procurar condições mais favoráveis à sua existência. Os morganhos, espécie mais pequena de ratos, já pode ser encontrada nas nossas casas e a probabilidade de tentarem encontrar refúgio mais perto de nós é muito grande. Os ratos de campo também vão começar a procurar refúgio do frio. E, consequentemente, os ratos urbanos, que normalmente habitam em esgotos e fundações das cidades, com a falta de alimento, aliada ao frio do Inverno, muito provavelmente vão procurar abrigo dentro das nossas casas. Os roedores são altamente adaptáveis e não vão hesitar em abrigar-se do frio para fazerem os seus ninhos.

Os roedores não danificam apenas a comida que realmente desejam, roem também embalagens, bem como madeira, cabos e alguns metais macios. Esse comportamento pode causar sérios danos, como canos de água e componentes eletrónicos estragados. Doenças à parte, podem haver vários danos a reportar pela presença de ratos em habitações e empresas.

Uma das maiores ameaças que muitas empresas fechadas terão de enfrentar é a possibilidade de uma grave infestação de pragas, que se podem ter estabelecido enquanto as instalações estavam fechadas, desprotegidas e sem qualquer atividade. Se as visitas de controlo de pragas forem mantidas, as propriedades e empresas devem estar em boa posição para reabrir com segurança.

A BPCA tem uma série de dicas para evitar pragas:

- Isolar com segurança todas as fontes de alimentos;

- Verificar se os pontos de acesso estão selados;

- Executar processos completos de limpeza e higiene;

- Verificar as condições dos equipamentos de controlo de pragas, como inseto-caçadores e ratoeiras;

- Visitar o local com frequência para realizar rotinas de manutenção e verificações de atividade de pragas;

- Realizar uma inspeção de pragas antes de regressar ao trabalho com a sua empresa profissional de controlo de pragas;

- Contratar uma empresa profissional de controlo de pragas, caso não tenha nenhuma. Acredite, vai precisar!

Extermínio – Higiene Controle Lda. ajuda a implementar medidas de controlo e prevenção de pragas, na sua casa ou noutras edificações. Desenvolvemos ações preventivas e sempre que necessário, recorremos a metodologias adequadas para controlo integrado de pragas com o mínimo impacto em termos de saúde pública e no ambiente.

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