10 sinais comprometedores
Boa noite!
A estrutura de missão para a revisão da Lei das Finanças Regionais ainda mal foi gerada e já dá sinais de estoiro.
1.º Porque o acordo PSD-PS, já assumido pelos dois líderes partidários, é erguido em terrenos movediços, apesar dos abraços de circunstância.
2.º Porque cada partido deve indicar um membro e há tantos a querer entrar em cena.
3.º Porque o PSD não gostou de saber que Paulo Cafôfo é o nome indicado pelo PS.
4.º Porque Miguel Albuquerque já deixou claro que o lugar dos líderes partidários “é no background a apoiar e a ter o feedback dessa estrutura de missão” e não na linha da frente.
5.º Porque perante alguns amuos e avisos, o acordo inicial está agora dependente da composição da estrutura de missão.
6.º Porque devemos sempre desconfiar das boas intenções de alguns políticos, sobretudo os zelosos seguidores da filosofia “quer queiram, quer não queiram”
7.º Porque este processo está, à partida, severamente ameaçado por profundos desconhecedores do processo autonómico e assumidos centralistas que mandam nas cúpulas nacionais de PSD e PS.
8.º Porque há claramente no processo uma agenda escondida e uma manobra que tira o foco do essencial, porventura assente em estratégias obsoletas.
9.º Porque se desconhece, para já, quem será o técnico conceituado para liderar com competência a estrutura, sendo desde já aconselhável que duas figuras do jardinismo, Ventura Garcês e Rui Gonçalves, que estiveram numa emenda desastrosa na segunda revisão da LFR, são nomes a evitar.
10.º Porque uma terceira revisão não pode dispensar o actual secretário das Finanças, mesmo que Pedro Calado possa estar, em breve, de malas aviadas para a luta autárquica.