Cláudia Perestrelo garante que quem a acusa de violar um confinamento “equivocou-se e trocou” Cláudias
Deputada é enfermeira de profissão e faz voluntariado em várias instituições
É a primeira reacção da deputada Cláudia Perestrelo à polémica surgida nas redes sociais, a propósito de estar em confinamento e de ter ido vacinar idosos em Santana. “Equivocou-se e trocou de pessoas.”
A deputada apareceu no telejornal da RTP-Madeira, das 21 horas de ontem, a prestar declarações no âmbito da vacinação de idosos no concelho de Santana. A questão que foi colocada apontou para o facto de, alegadamente, dever estar em confinamento e de o ter violado para ir ao acto vacinal.
Ora, Cláudia Perestrelo explica que não está nem esteve em confinamento. Admite a hipótese de a sua situação estar a ser confundida com a da sua colega de bancada, Cláudia Gomes, que é Machico e que teve um contacto de risco com a deputada do PS, Olga Fernandes. Essa, sim está a cumprir um confinamento.
Cláudia Perestrelo diz que o seu caso, como o dos demais deputados, foi analisado pelas autoridades de saúde e não foi considerado de risco, nem com necessidade de confinamento. Aliás, lembra, durante esta semana, na quarta-feira, esteve fisicamente no plenário da ALM, na parte da manhã. Na parte da tarde do mesmo dia, esteve na Unidade de Emergência em saúde Pública, no Bom Jesus, onde também trabalha em regime de voluntariado, duas vezes por semana.
A deputada social-democrata garante que o seu voluntariado em Santana não começou agora e para aparecer na televisão, pois, desde o dia 1 de Janeiro que colabora com o centro de saúde de Santana, onde trabalhava antes de assumir as funções de deputada.
Cláudia Perestrelo, que é enfermeira de profissão, explica que, então, a Direcção de Enfermagem local pediu essa colaboração, por o quadro de enfermeiros estar temporariamente desfalcado por algumas baixas como por maternidade e razões psiquiátricas. Acedeu e trabalha, desde então, em regime de voluntariado.
“Não consigo ficar parada em casa numa situação destas”, explica a deputada, que também junta ao voluntariado a utilidade de a ajudar a manter-se actualizada na profissão.
Os deputados na Assembleia Legislativa da Madeira não podem, de acordo com o Estatuto da Região, trabalhar para entidades públicas. O voluntariado não está abrangido por essa incompatibilidade.