GR manifesta pesar pelo falecimento do Tenente-coronel Marcelino da Mata
Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional, e todo o restante executivo manifestam o seu mais profundo pesar pela morte, ocorrida ontem, do tenente-coronel Marcelino da Mata, um dos militares portugueses mais condecorados de sempre, vítima de Covid-19.
O militar morreu no Hospital de Amadora-Sintra, onde estava internado, aos oitenta anos.
Morreu o tenente-coronel Marcelino da Mata, aos 80 anos
O tenente-coronel na reforma Marcelino da Mata, um dos militares da guerra colonial mais condecorados, morreu hoje, vítima de covid-19, no Hospital Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), disse à Lusa fonte oficial do Exército.
"Natural da Guiné-Bissau, foi um dos fundadores dos Comandos, uma força de elite do Exército Português, onde serviu durante a Guerra Colonial, desde 1961, nela progredindo desde soldado até oficial", refere nota do GR, salientando que o "defensor do lado português foi proibido de voltar à sua terra após o 25 de Abril de 1974 e a independência da Guiné Bissau".
Chegou a ser vítima de maus tratos por ocasião do PREC e esteve exilado em Espanha até ao 25 de novembro de 1975, participando depois ativamente na reconstrução democrática e no restabelecimento da ordem militar interna.
Recorda ainda as palavras de Matos Gomes, um dos capitães de Abril sobre Marcelino da Mata: “Soube sempre de que lado estava e porque estava: sempre se considerou português e eu também o considerei sempre assim”.
À família enlutada, o Governo Regional e o seu Presidente prestam a sua mais sentida homenagem, mostrando todo o seu reconhecimento e homenagem por tudo o que de muito o tenente-coronel Marcelino da Mata fez pelo País.