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Projecto quer levar "netos" solidários aos lares

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A iniciativa "Neto Solidário" arrancou hoje com o objetivo de levar "netos" aos lares, de modo a combater o impacto negativo da pandemia nos idosos, segundo o movimento "Os Solidários", que criou o projeto.

O projeto está focado em apoiar lares sem fins lucrativos, mas também atende pedidos individuais de qualquer idoso que esteja a necessitar de ajuda.

Nesse sentido, a iniciativa "Neto Solidário" pretende levar "conforto" a todos os idosos, através de donativos que podem ser "alimentares e não alimentares", sendo o foco da ação do "neto" dividido em dois pontos.

"Por um lado, dá conforto a lares, e por outro lado, dá mimo. A componente emocional e do afeto tem um impacto muito grande nos idosos, um telefonema ou uma palavra podem fazer toda a diferença", explicou hoje à Lusa a fundadora do projeto, Luísa Fonseca.

O processo de ajuda é organizado por uma equipa de cinco pessoas que fazem o 'match' [ligação] entre quem se voluntaria, "o neto que se disponibilizou para ser solidário", e o idoso ou o lar que solicitou a ajuda, acrescentou.

Segundo a fundadora do "Neto Solidário", o projeto já tem 50 "netos" e 15 lares/idosos inscritos.

O recrutamento de voluntários é feito pelo 'website' da campanha, onde também é possível deixar um donativo monetário e os lares com carências pedirem ajuda.

Neto Solidário

Em cada lar, há um avô sem netos. Estamos a recrutar favoritos!

"Os Solidários" é um movimento que conta com mais de 3.000 voluntários e "nasceu de pessoas para pessoas", com o objetivo de combater os efeitos negativos da pandemia, ajudando quem precisa: o projeto "Cama Solidário" dá "conforto aos profissionais de saúde", o "Computador Solidário" visa ajudar crianças com carências financeiras para acederem ao ensino à distância e agora o "Neto Solidário" pretende apoiar os lares sem fins lucrativos.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.341.496 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 14.718 pessoas dos 774.889 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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