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Argentina detecta primeiro caso da variante Ómicron

Foto Matteo Roma/Shutterstock.com
Foto Matteo Roma/Shutterstock.com

A Argentina detetou no domingo o primeiro caso da variante Ómicron do vírus SARS-CoV-2, num residente que regressou de uma viagem de trabalho à África do Sul, informou o Ministério da Saúde.

De acordo com um comunicado do Ministério da Saúde argentino, citado pela agência de notícias Efe, o homem, de 38 anos, já se encontrava a cumprir quarentena, após ter regressado ao país, em 30 de novembro.

As quatro pessoas com quem esteve em contacto também estão em isolamento, apesar de terem tido resultado negativo nos testes já realizados, segundo a nota.

Ao abrigo das novas regras anunciadas pelo Governo argentino para combater a propagação da nova variante, detetada recentemente na África do Sul, os viajantes que tenham estado no continente africano nas últimas semanas são obrigados a cumprir quarentena, devendo efetuar um teste PCR para poderem sair do isolamento.

No domingo, a Argentina diagnosticou 1.294 novos casos de covid-19, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 5.340.676.

O país registou um total de 116.646 mortes, incluindo três nas últimas 24 horas.

A covid-19 provocou pelo menos 5.249.851 mortes em todo o mundo, entre mais de 264,78 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.