Um mero ministro
Vivemos tempos muito estranhos.
Hoje, a prioridade a nível global é a pandemia que nos atinge a todos, devastando vidas e afectando a vivência de todos nós em todas as suas vertentes e dimensões.
Mas,
A Humanidade confronta-se com problemas graves, que nos desafiam, diáriamente, como seres humanos a sobreviver e nessa luta convoca-nos, também, para um nível de exigência, que principalmente as gerações futuras, terão que estar preparadas para desafios tremendamente difíceis e que terão que ser vencidos e ultrapassados; para isso são e serão precisos Líderes, que nos orientem e conduzam.
O nosso país, infelizmente, é pobre. Relativamente ao assunto, atrás citado e quanto a lideranças, especialmente a nível político, estamos conversados; basta ver e analisar os resultados e os exemplos que nos são apresentados com uma frequência constante e vergonhosa.
Vem isto a propósito do comentário, daquela má amostra “ de homem “ que se intitulou de passageiro, demitindo-se, áquela hora ainda sem o saber, da sua função de Ministro por falta de categoria, estatura, carácter e ética, aliás, lugar que só terá ocupado pelo trajecto e performance apresentados, por amizade pessoal com o putativo Primeiro Ministro de Portugal, elemento que apresenta como atributos pessoais, isto do meu ponto de vista, algumas características muito semelhantes. Lá diz o Povo ... “ diz-me com quem andas dir-te-ei quem és “....
Ter-lhe-ia ficado muito melhor afirmar que era um “ mero Ministro “, pois assim ofendeu todos “ os passageiros “, pese a palavra passageiro, etimológicamente, também poder significar, fugaz, de pouca importância, insignificante,o que não deixa de se enquadrar na perfeição.
Tive o privilégio de ter um sogro, nascido em S. Vicente, por quem tive muita estima e que tinha uma filosofia de vida e uma forma de se expressar, muito peculiar, em relação a este episódio, dir-me-ia, e vou usar a versão soft, por uma questão de decoro ...” Este gajo o diabo já levou ...! “
João Abel de Freitas