Coronavírus Madeira

Madeira com 1.157 novos casos de covid-19 no último dia do ano

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A Madeira regista hoje, último dia do ano, 1.157 novos casos de covid-19, sendo alcançado um novo máximo diário de infecções pelo vírus SARS-CoV-2. Apenas 64 dos novos casos foram importados, sendo os restantes 1.093 de transmissão local. 

Apesar deste aumento significativo, que fazem com que estejam activos 4.022 casos, número nunca antes registado na Madeira, praticamente não há alterações, pelo menos para já, na quantidade de doentes infectados internados no Hospital Dr. Nélio Mendonça. Esta sexta-feira estão hospitalizadas 34 pessoas, três das quais na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à covid-19. 

Mas neste último dia de 2021, há, também, a reportar pela Direcção Regional da Saúde 257 casos recuperados. 

Há a reportar, também, mais um óbito, conforme o DIÁRIO já deu conta esta tarde. 

Morreu mais um doente com covid-19 na Madeira

Morreu, hoje, último dia do ano, mais uma pessoa infectada com covid-19, na Madeira. 

"No total, há 325 situações que se encontram hoje em apreciação pelas autoridades de saúde, estando estas relacionadas com viajantes identificados no aeroporto, contactos com casos positivos ou outras situações reportadas à linha SRS24 ou provenientes dos vários postos de testagem da RAM", revela o boletim epidemiológico. 

Embora ainda não seja conhecida a distribuição dos novos casos por concelho, é expectável que toque todas as localidades da Região, naturalmente com maior incidência nos concelhos mais populosos (Funchal, Santa Cruz e Câmara de Lobos).

Ainda esta sexta-feira, de acordo com os dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS), o Porto Santo foi apontado como o concelho do País com maior incidência de infecções por covid-19. 

Segundo a análise semanal da pandemia feita pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) "a actividade epidémica de SARS-CoV-2 é de intensidade muito elevada, com tendência crescente a nível nacional. A capacidade de rastreamento de contactos de casos revela sinais de pressão. A pressão nos serviços de saúde e o impacto na mortalidade são elevados, embora com tendência estável, revelando assimetrias regionais. É provável um aumento de pressão sobre o todo o sistema de saúde e na mortalidade. A sua magnitude é ainda incerta, mas resultará no rápido aumento do número de casos e será condicionada, também, pela provável menor gravidade infecção pela variante Ómicron, e pelo efeito protctor da vacinação, em especial da dose de reforço". 

O mesmo documento refere que  a "variante Ómicron é dominante em Portugal, com prevalência estimada de 82.9% a 29 de Dezembro". 

Recorde-se que desde a última quarta-feira que, na Madeira, são contabilizados como novas infecções todos os resultados positivos, quer de testes PCR, quer por meio dos testes rápidos de antigénio, desde que feitos por profissionais habilitados para esse rastreio. Nesta lista incluem-se os testes feitos em farmácias, laboratórios ou outras unidades de saúde, onde os madeirenses e turistas podem fazer um rastreio à covid-19 gratuito. Esta situação tem influenciado os números globais dos últimos dias.