Quero saudar o ato de responsabilidade cívica dos dois empresários com estabelecimentos de animação noturna à Rua da Alfândega que ao solicitar aos clientes o certificado de vacinação e o teste negativo para que acederem a espaços fechados confirmando a identificação do cidadão, com dezenas de pessoas habitualmente sem máscara, é o mínimo expectável neste ramo de atividade - deveria ser - face à ameaça de um vírus que se mantém hoje tanto ou mais presente quanto nos primeiros meses de 2020.

Sem qualquer preconceito ou condenação de uma atividade legítima, os responsáveis por espaços de animação/diversão noturna sabem, melhor do que ninguém, que entre um copo e outro, a confraternização ou o som da música do momento, a maioria dos clientes deixam a máscara, o distanciamento ou qualquer outro cuidado recomendado à margem e vivem o momento.

Os empresários do setor deveriam ser os primeiros interessados em fazer cumprir as recomendações porque se se der o caso de a situação descambar, (o número de novos casos, infelizmente, não corre em sentido oposto), o seu ramo de atividade será o primeiro a encerrar.

Saúdo, por isso, o sentido de responsabilidade dos empresários anteriormente referidos na esperança de ver quanto antes o exemplo de ambos replicado em outras zonas da cidade ainda com maior número de estabelecimentos e maior afluência de pessoas.

São um exemplo pelo seu contributo para a salvaguarda da saúde pública e na defesa da atividade económica.

Sónia Queiroz