PAN afirma que economia regional assenta nos "«carunchos» e subsídios"
O PAN Madeira considera que os dados económicos de 2021 não deixam dúvidas, indicando que "a economia regional assenta nos «carunchos» e subsídios, 32% dos contribuintes regionais estão isentos de pagar IRS (um aumento de 7% face a 2021)".
Numa nota enviada à imprensa, o partido indica que mais de 1/3 da população activa da Madeira recebe menos de 710€ mensais para sobreviver. Afirma que, a estes números "temos de acrescentar os que sobrevivem com o subsídio de desemprego (que ainda recebem) e os que já não recebem subsídio de desemprego (desempregados de longa duração)".
"E este é o sucesso de 45 anos de governo do PSD-M com o apoio do CDS, somos hoje a região com maior percentagem de cidadãos a viverem no limiar de pobreza, somos a região onde a miséria e a taxa de pobreza mais aumentam no todo nacional", refere o PAN. O partido considera que esta é a Região onde a educação "menos responde às necessidades dos jovens e mais falhas às necessidades de formação dos adultos. A Madeira é uma das regiões do país que menos jovens conseguem manter e atrair. Onde mais gente imigra no todo nacional".
"A Madeira foi a segunda região do país que mais população perdeu na última década e aquela que registou a maior queda de nascimentos, portal consequentemente estamos a envelhecer aceleradamente, existindo na região 157 idosos por cada cem jovens", assume.
O PAN acrescenta que "numa região que tem, segundo os dados da UE, dos mais altos índices per capita de riqueza, ao nível de Lisboa e acima do Porto, os sucessivos governos regionais do PSD, transformaram a sociedade madeirense de facto na DUBAI do Atlântico: Onde muitos poucos, têm rendimentos tão elevados que conseguem cobrir os rendimentos daqueles que não os têm".
Eis as considerações do PAN:
"A escola tem de voltar a ser o verdadeiro elevador social que a região precisa;
O desenvolvimento assente no betão não nos garante um futuro sustentável, mas a natureza e a localização priviligiada são garantia de futuro para todos - não a podemos destruir;
A economia tem de proporcionar emprego e esperança para que os jovens tenham confiança e possam constituir família;
A autonomia não nos garante que sejamos todos ricos, mas deve garantir que os pobres deixem de o ser."