Miguel Barbosa regressa em ano de aposta redobrada nos SSV
O regresso de Miguel Barbosa (Toyota) é um dos principais destaques da armada lusa no rali Dakar de todo-o-terreno, cuja 44.ª edição arranca sábado, em Jeddah, na Arábia Saudita.
O antigo campeão nacional de todo-o-terreno volta a participar na prova 12 anos depois da última vez, ainda na América do Sul.
O piloto lisboeta, que em 2020 se sagrou, pela oitava vez, campeão nacional de TT, estreou-se em 2006 quando a competição teve partida de Portugal.
Repetiria a experiência em 2007. Regressou em 2010 quando a prova já se disputava na América do Sul e volta agora a marcar presença, quando a competição se disputa pelo terceiro ano consecutivo na Arábia Saudita.
"O Dakar é o que de mais importante e desafiante se faz a nível de desporto motorizado no mundo. É uma espécie de Jogos Olímpicos do todo-o-terreno e, para mim, é uma enorme satisfação poder participar de novo neste desafio", refere Miguel Barbosa, que irá competir aos comandos de uma Toyota Hilux, navegado por Pedro Velosa.
Para além desta dupla, haverá mais 18 portugueses inscritos, em motas, carros, SSV e camiões.
Ainda nos automóveis, Felipe Palmeiro será o navegador do lituano Benediktas Vanagas, e Paulo Fiúza navegador do lituano Vaidotas Zala.
Nas duas rodas, para além de Joaquim Rodrigues Jr. (Hero), concorrem ainda o antigo vice-campeão mundial de motocrosse Rui Gonçalves (Sherco), o campeão nacional de todo-o-terreno, António Maio (Yamaha), o antigo campeão nacional Mário Patrão (KTM), que aponta à categoria Original by Motul, e os estreantes Alexandre Azinhais (KTM), Arcélio Couto (Honda) e Paulo Oliveira (KTM), que acompanha Mário Patrão, apesar de correr com a bandeira de Moçambique, onde está radicado há vários anos.
Nos camiões, José Martins (Iveco, do Team Boucou) vai para a oitava participação, agora como condutor.
Na categoria de veículos ligeiros, participam Rui Carneiro/Filipe Serra e Mário Franco/Rui Franco, enquanto em SSV regressam Luís Portela de Morais/David Megre e Rui Oliveira/Fausto Mota, todos antigos participantes nas duas rodas.
Em 2022, o percurso terá um total 8177 quilómetros, 4258 deles cronometrados, menos 500 do que na edição anterior. O prólogo de 01 de janeiro terá 19 quilómetros.
O rali Dakar será o pontapé de saída de um novo campeonato do mundo, o de todo-o-terreno, que se junta aos de Fórmula 1, Ralis, Resistência, Fórmula E e Ralicrosse como campeonatos com esse estatuto.