Não podemos alimentar o miserabilismo
Vimos, por estes dias, a forma como Rui Rio mostrou ser possível disputar a liderança do PSD sem pôr em xeque a consistência, a força, a unidade e vitalidade de um partido face ao seu PRINCIPAL opositor, o PS, de António Costa, e toda a esquerda OBSOLETA radical que lhe deu guarida nos últimos anos.Julgo que ninguém terá dúvidas de que Rui Rio tem, neste momento – e mais do que nunca –, todas as condições para conquistar as próximas eleições legislativas nacionais, propondo uma estratégia muito mais assertiva, muito mais adequada às necessidades que o país enfrenta.
Não podemos continuar a ter um governo sócio caritativo, que estimula a pobreza e a “pedincha”, e que, pelo contrário, inibe o investimento, obstaculiza a iniciativa privada, impede a geração de riqueza e, consequentemente, trava a economia e a criação de emprego.
A continuidade de um governo como o de António Costa – como já se viu nestes últimos anos – seria um “cheque em branco”. Seria governar sob a ameaça iminente da intervenção externa.
Neste momento, é preciso maximizar a eficácia dos recursos que serão postos à disposição do nosso País e, para isso, é preciso um timoneiro, como Rui Rio, capaz de levar os portugueses a bom porto, com eficiência, competência e rigor.
Não há outra maneira de seguirmos em frente com sucesso.
Não podemos regredir com estratégias que fomentem o miserabilismo e a dependência vitalícia de apoios sociais que parecem não custar nada para quem os recebe (embora uma boa parte deles atribuídos justa e merecidamente), mas que pesam muito nos bolsos dos contribuintes portugueses. Mais do que criar pobres, precisamos criar empregos. Esse deveria ser, de resto, o principal foco é o verdadeiro êmbolo da economia, criando dinâmicas económicas e sociais, mas garantindo, simultaneamente, a necessária estabilidade política e governativa tão necessária para que possamos viver em paz e com esperança no futuro das novas gerações.
Inácio Silva