Madeira

Pedro Calado satisfeito com aprovação do Orçamento do Funchal para 2022

Foto: Rui Silva/ASPRESS
Foto: Rui Silva/ASPRESS

Depois de quase oito horas de reunião de Assembleia Municipal, o presidente da Câmara do Funchal mostrava-se satisfeito com a aprovação, pela maioria PSD/CDS que suporta o seu executivo, do orçamento e do plano para o próximo ano.

Com a votação favorável destes dois documentos estratégicos e orientadores dos destinos a dar à cidade, Pedro Calado por poder, agora, retirar a Câmara do “sufoco financeiro”, estando garantida a possibilidade de materializar as obras, algumas das quais já no terreno, situação que, na sua opinião, tem “deixado irritados os senhores da coligação ‘Confiança’”.

O presidente eleito em Outubro lembrou que foi para concretizar os investimentos “que a população nos deu o voto para os próximos quatro anos”. Esclarecendo que as obras em causa ainda não estavam lançadas, caso contrário já estariam no terreno, Pedro Calado não deixou de apontar que, durante oito anos, muito foi prometido, mas “pouco ou nada estava feito”, esclarecendo que “as obras estavam paradas e nós vamos concretizar”, tendo como certo que “a população quer alguém que ponha as coisas a funcionar”, acção que tem sido nota dominante ao longo dos pouco mais de 60 dias da sua actual governação municipal.  

No entender do autarca, este orçamento, o maior dos últimos 20 anos, cumpre com o que foi prometido, respondendo, positivamente, às expectativas e anseios dos munícipes, das famílias e das empresas, mesmo que a oposição não o entenda da mesma forma.

Tanto Pedro Calado, como a vice-presidente, Cristina Pedra, e ainda os vários deputados da coligação PSD/CDS fizeram questão de, ao longo do debate de ocupou toda a manhã e parte da tarde desta quarta-feira, destacar o forte pendor social das opções tomadas, destacando os mais de 5,8 milhões de euros para apoios sociais. Tendo por base a execução de transacto, estaremos perante um aumento de mais de 44%. 

Pedro Calado não deixou de se mostrar surpreendido com o voto contra do PS, uma vez que vários deputados socialistas argumentaram, durante o debate, que o orçamento era mais do mesmo e que se limitava a replicar o trabalho que vinha de trás. No seu entender, deveria a coligação 'Confiança' ter votado a favor e não contra, argumentou, referindo que é por isso que a população deu o voto ao projecto ‘Funchal Sempre à Frente’.