A Festa vem chegando...
Nas ruas, um movimento estranho faz-se sentir.
Há luzes, ornamentações e um cheirinho a festa paira no ar.
As pessoas invadem as lojas e empurram-se umas às outras para apanhar o amanhã.
Mas que amanhã será esse? Um amanhã de votos, tantos deles tão incertos, um amanhã que ninguém sabe o que será, que nem sabemos se acontecerá.
Mas, o movimento continua…
Porque não caminhamos mais devagar?
Lá longe muito longe, tudo aconteceu de mansinho, numa paz imensa onde apenas o amor existia, feito de um silêncio de espera e de escuta.
E, na simplicidade de umas palhinhas, ali estava Ele. Um menino que já tudo podia!
Vamos parar um pouco e pensar porque é que, neste correr contínuo, o tempo de escuta já se esgotou, porque já não há tempo?
Um Natal de simplicidade e de escuta!
Um abraço
Graziela Camacho