Fuzileiros dos EUA expulsaram 169 elementos por recusa de vacina
O corpo de Fuzileiros Navais dos EUA dispensou mais 66 elementos, na semana passada, por se recusarem a receber a vacina contra a covid-19, elevando o total de expulsões por desobediência sanitária para 169.
"A velocidade com que a doença é transmitida entre os indivíduos aumentou o risco para os nossos fuzileiros navais", disse o corpo de 'Marines', num comunicado.
O corpo de Fuzileiros Navais tem sido o mais rígido na expulsão de elementos que recusam a vacina, tendo negado todos os pedidos de isenções por motivos religiosos.
A taxa de vacinação da Marinha é a mais baixa entre os serviços militares e o Exército, quando a Marinha e a Força Aérea têm quase, ou mais de, 98% de soldados que receberam pelo menos uma dose.
O Pentágono também anunciou hoje que sete membros da equipa que viajou com a secretária adjunta de Defesa, Kathleen Hicks - na deslocação da semana passada ao Havai, Califórnia e Nebraska - testaram positivo.
O departamento de Defesa disse que os testes com os resultados positivos foram feitos no final da viagem e que o rastreamento de contactos está em curso em todas as bases militares, hotéis e outras instalações visitadas por Hicks.
O Pentágono ordenou que todos os militares -- do serviço ativo, Guarda Nacional e Reservas - tomem a vacina, alegando que esse gesto é fundamental para manter a saúde e a prontidão das forças.
Já esta semana, o Pentágono disse que 1.000 soldados em serviço ativo serão enviados para as diversas regiões do país, para ajudar a apoiar os trabalhadores de saúde civis.
Os Estados Unidos registam neste momento uma média de 149.000 novas infeções diárias.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.