Brasil criou 324.112 empregos formais em Novembro
O Brasil gerou 324.112 novos empregos formais (com contrato) em novembro, o terceiro melhor saldo mensal do ano, elevando o total de postos de trabalho criados para quase três milhões no acumulado anual, informou hoje o Governo.
O resultado de novembro na geração de empregos formais, vinculados a contratos e com todas as garantias trabalhistas, foi a diferença entre 1.772.766 contratações e 1.448.654 despedimentos no mês, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho.
O número de postos de trabalho criados em novembro foi o terceiro maior mensal em 2021, atrás dos gerados em fevereiro (389.679) e em agosto (375.284). O pior resultado mensal deste ano foi contabilizado em abril, quando foram gerados 84.441 empregos.
A última vez que o número de demissões superou o de contratações no Brasil foi em dezembro de 2020, quando 157.635 empregos formais foram eliminados.
O bom resultado de novembro elevou o número de empregos formais criados nos 11 primeiros meses do ano para 2.992.898, resultado da diferença entre 19.136.617 contratações e 16.143.719 demissões entre janeiro e novembro.
Nos 11 primeiros meses de 2020, quando o país enfrentou o pico da crise económica gerada pela pandemia de covid-19, o Brasil gerou apenas 121.931 novos empregos com contrato.
Segundo estatísticas do Ministério do Trabalho, o número total de trabalhadores com contrato no Brasil aumentou de 38,7 milhões em novembro de 2020 para 41,5 milhões em novembro deste ano, refletindo a recuperação após a pior fase da pandemia.
O aumento da geração de empregos é atribuído à reativação das atividades económicas com o levantamento das medidas restritivas impostas para conter a pandemia.
A economia, afetada pela paralisação das atividades, sofreu uma contração histórica de 3,9% em 2020, mas as últimas projeções indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá cerca de 4,5% em 2021.
A recuperação económica e o aumento da geração de empregos formais, porém, não têm sido suficientes para reduzir ainda mais as elevadas taxas de desemprego no Brasil.
Apesar de a taxa de desemprego ter caído desde o recorde de 14,9% da população ativa em março para 12,6% em setembro, os índices de desemprego continuam acima do período pré-pandémico e da média dos últimos 20 anos (9,7%).
Cerca de 13,5 milhões de brasileiros estavam desempregados em setembro, número inferior ao recorde de maio, quando 15,2 milhões estavam sem trabalho.