Registados os sete primeiros casos da variante Ómicron na Venezuela
A Venezuela registou os primeiros sete casos de pessoas infetadas com a nova variante Ómicron no país, anunciou o Presidente Nicolás Maduro.
"Confirmo os primeiros sete casos da variante Ómicron na Venezuela. Era inevitável que esta variante chegasse ao país. Já tinha chegado à Colômbia e ao Brasil", disse Nicolás Maduro à televisão estatal venezuelana.
Segundo Nicolás Maduro, entre as pessoas com a variante Ómicron, estão um jovem de 20 anos que esteve no Panamá, uma mulher de 32 anos, que esteve em Istambul. Também dois jovens que chegaram da República Dominicana, e uma mulher de 54 anos que regressou à Venezuela em 12 de dezembro.
"A melhor defesa contra a Ómicron é vacinar-se cedo", disse Nicolás Maduro sublinhando que espera que 90% da população venezuelana esteja vacinada até 31 de dezembro.
Segundo Nicolás Maduro a Venezuela iniciará, a 03 de janeiro de 2022, a vacinação de reforço ou terceira dose das vacinas contra o coronavírus.
Desde março de 2020 que a Venezuela está em confinamento preventivo, por causa da covid-19, aplicando um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso.
No entanto, os meses de novembro e dezembro, a quarentena foi declarada flexível, devido à realização de eleições municipais e regionais, e também devido à época natalícia.
Desde o início da pandemia, a Venezuela contabilizou 5.306 mortes e 442.431 casos da doença, de acordo com dados oficiais.
A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.