Toda a comunicação social afirma que o combate político e as eleições de Janeiro são para escolher o Primeiro-Ministro.

Apesar de todas as pessoas saberem que nestas eleições vamos escolher deputados à Assembleia da República e que da correlação de forças políticas aí representadas, sairá a composição do governo, todos os dias em nossas casas somos bombardeados pela comunicação social, que bate no ceguinho, a dizer que a escolha é entre Costa (PS) e Rio (PSD).

Se fosse assim, porque razão não foi Passos Coelho o Primeiro Ministro, dado que foi a sua coligação que ficou em primeiro lugar em 2015?

António Costa, nessa altura e de imediato, reconheceu a sua derrota e felicitou o vencedor, mas perante a declaração de Jerónimo de Sousa (PCP) de que o PS só não governava se não quisesse, logo correu para os braços do PCP cedeu bastante e bem e assim foi governo minoritário.

Sabemos que a maioria absoluta de um só partido é uma ditadura dessa maioria, faz o que quer e entende: não ouve a oposição, defende exclusivamente os interesses dos grandes grupos económicos, é um governo fértil nos escândalos financeiros, das fraudes económicas e alta corrupção, desprezo pelos fracos e pelas classes intermédias é o governo das famílias poderosas e suas cunhas a quem se paga bem por vezes sem nada produzir.

Sou um defensor de um governo plural de toda a esquerda, com um programa comum de esquerda (como no tempo de Mitterrand em França) com atribuição de pastas ministeriais proporcionais á sua representação parlamentar, não defendo nem aceito ser muleta de Costa, um partido que ao nível autárquico não hesita nas assembleias municipais aliar-se à extrema direita para retirar a presidência das assembleias à CDU.

Um governo de Costa sozinho é do piorio ,o passado foi de escândalos, de prepotência, muitos casos de corrupção, onde os lugares de destaque na administração e nas empresas públicas, não foi atribuído em função das competências mas sim de cunhas ,e das diversas famílias do partido.

Mesmo nos últimos anos convém não esquecer que dos 134 projectos de lei do PCP, o PS votou contra 114 vezes aliando-se 83 vezes com o PSD, 76 vezes com o CDS, 62 vezes com o IL, 31 vezes com o Chega, arre isto é demais.

Na Alemanha existe uma coligação pós eleitoral com 3 partidos, porque razão o PS quer muletas para governar cabendo a estas amolecer a luta dos que sofrem. Porque razão Costa não faz uma solução de governo pluripartidária?

Fiquei feliz por saber que no Chile o Presidente eleito será o Presidente de todos os chilenos, vai formar um governo de frente ampla de que faz parte o partido comunista.

Apoio Herlanda Amado para cabeça de lista dos candidatos à Assembleia da República pela CDU (PCP e PEV) ciente das suas capacidades e dedicação à defesa dos mais fracos, dos pensionistas e idosos dos grupos intermédios da sociedade, das pequenas e médias empresas, da produção regional, defensora do SNS e SRS (com mais meios humanos e materiais e melhor gestão) da escola pública, da justiça célere e igual para todos.

É uma revolucionária profissional do PCP. é uma mulher de combate, tem aprendido muito está na luta das mulheres (MDM) está nas zonas altas, está na luta por um ambiente melhor e por organização adequada do território é uma deputada municipal respeitada por todos, tem um grande colectivo a ajudar, estou convicto que vai ser a nossa primeira deputada da CDU na Assembleia da República, pelo circulo da RAM.