Ridículo florescente
Boa noite!
As eleições autárquicas foram há quase três meses e Miguel Silva Gouveia continua a dar mostras que ainda não teve tempo para “fazer o luto”. Um estado de alma que sendo admissível em Outubro, como na altura confessou o agora vereador sem pelouro, atingiu nos últimos dias, e por duas vezes!, níveis que roçam o ridículo.
Sábado passado, decide visitar obras que não conseguiu acabar como se ainda tivesse a chave do estaleiro. Hoje, refere que a 'Confiança' aprovou a 'sua' Reabilitação do Bairro do Palheiro Ferreiro para justificar o facto da Câmara Municipal do Funchal ter aprovado por unanimidade a adjudicação da empreitada de eficiência energética em 70 fogos de habitação social.
Não há memória de tão difícil digestão democrática de uma derrota eleitoral, mais vai sendo tempo de dar a volta e pensar no futuro, até porque os votos que recebeu, a menos que julgue que não lhe são devidos, devem ser tratados com respeito.
Se o candidato perdedor nas últimas ‘Autárquicas’ no Funchal quer ser levado a sério, terá que fazer muito mais do que andar a passear um colete fluorescente em obras que lançou tarde e mal, do que exibir lamentações sem nexo nas redes ou do que a pavonear-se como edil sombra. Ao vereador na oposição exige-se mais escrutínio e menos encenação. Mas se não sabe o que fazer de útil, não lhe faltam exemplos a seguir. Basta tomar opções desprendidas ou estratégicas, como se viu com Fernando Medina, em Lisboa, e com Paulo Cafôfo, no PS-M.