Albuquerque e Barreto pedem penalização de um PS-M "agachado" a Lisboa
Uma "coligação positiva e vitoriosa" que se mantêm unida, depois do sucesso das eleições autárquica de Setembro e quer continuar a vencer a 30 de Janeiro. Foi assim que Rui Barreto se dirigiu aos autarcas da coligação 'Funchal Sempre à Frente', no encerramento das jornadas municipais que antecedem a discussão do orçamento da câmara.
O líder do CDS destacou a coesão entre os dois partidos, o que foi partilhado por Miguel Albuquerque, líder do PSD.
Barreto destacou aquilo que aproxima os dois partidos e o sucesso da nova vereação do Funchal que em pouco tempo "fez muito", como foi o caso do vereador João Rodrigues que "finalmente limpou o pó a centenas de projectos que estavam na gaveta".
O programa da coligação é para cumprir, mas também o objectivo de vencer as eleições nacionais de 30 de Janeiro que, para o líder do CDS e secretário regional da Economia, levam os madeirenses a decidirem se querem apostar em autonomistas, da coligação PSD/CDS ou nos que "nunca levantaram a voz" contra o governo de António Costa e estiveram sempre "agachados". E perguntou onde estava o PS-Madeira nas questões do financiamento do novo hospital, do aval ao empréstimo para fazer frente à pandemia ou na regulamentação do subsídio de mobilidade.
O PS-M, diz, não merece o apoio dos madeirenses e, muito menos, Miguel Iglésias, "que se alvitrou como estratega" do assalto ao poder e agora é "co-piloto numa lista liderada pro Carlos Pereira".
Miguel Albuquerque, que encerrou as jornadas, também elogiou, um a um, os vereadores de Pedro Calado pelo trabalho realizado em poucos meses e afirmou que a anterior vereação, "de socialistas, comunistas e neo-comunistas", foi a pior de sempre, "desde o rei D. Manuel I".
A actual câmara, sublinha, "tem de compor o que foi estragado e desorganizado" pro quem só queria a autarquia para outros voos mas que, "como Ícaro, voou até ao sol" e acabou "num estampanço total".
Uma câmara que não será, como antes, "um albergue para os amigos" como a anterior que acusa de "nepoptismo".
No que diz respeito às eleições de 30 de Janeiro, o objectivo é ganhar, "como as quatro anteriores", contra quem queria "estrangular" a Região.
No entanto, deixa um aviso: "A Madeira, seja qual for o ´governo, não passa cheques em branco".