CDU quer defender direitos dos pensionistas e reformados
A CDU, desenvolveu esta quinta-feira, 2 de Dezembro, uma acção de contacto com a população no centro do Funchal, sobre os direitos dos pensionistas e reformados, onde a candidata da CDU à Assembleia da República, Herlanda Amado, apresentou "muitas das conquistas recentes devido às propostas da CDU na Assembleia da República", bem como as suas prioridades em relação aos idosos.
Na ocasião Herlanda Amado aproveitou para expressar que os idosos "foram dos que mais sofreram" com a pandemia de covid-19: "Muitos dos nossos pensionistas e idosos reformados, deixaram de conviver com os seus familiares e realizarem actividades nos centros de dia e de convívio".
A candidata à Assembleia da República considera que o actual contexto "não pode secundarizar a resolução dos problemas que afectam a maioria dos reformados e pensionistas". Entendendo que é necessário avanços no combate "aos baixos valores das reformas e às situações de pobreza, e na concretização do seu direito a uma pensão e a condições de vida dignas".
As lutas persistentes da CDU, dos reformados e das suas organizações representativas por melhores pensões e condições de vida dignas, deram frutos aquando da concretização de um aumento em 2021 de 10 euros. O aumento extraordinário em 2021, somado aos de 2020, 2019, 2018 e 2017 significa que uma parcela significativa dos reformados, pensionistas e idosos tem, nos últimos 4 anos, um acréscimo no valor da sua pensão de entre 34 e 50 euros mensais. Eles só foram possíveis porque a CDU não desistiu. Mas estamos conscientes que este aumento extraordinário ficou aquém dos objectivos e da abrangência que a nossa proposta.
A CDU entende que é fundamental que em Janeiro de 2022 se prossiga a valorização das pensões, "que têm vindo a ser actualizadas desde 2017, pela persistência e propostas da CDU, mas que também seja garantido o aumento anual de todas as pensões, a refirma sem penalizações com 40 anos de descontos e o reforço dos serviços públicos".