Congresso da APAVT serve para clarificar incertezas
Gabriel Gonçalves julga que a reunião ajuda a definir a estratégia para o sector
O representante da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) na Madeira, Gabriel Gonçalves, revela ao DIÁRIO que as suas expectativas para o 46.º Congresso da Associação - que hoje prossegue em Aveiro - passam por “ouvir as últimas novidades, o que é que a APAVT tem como estratégia para o ano que vem, e ver que medidas os agentes de viagens querem ver resolvidas e plasmadas na nova estratégia que se vai delinear para 2022.”
Para Gabriel Gonçalves o mais importante é “perceber como é que vamos atravessar o ano de 2022”, depois de dois anos atípicos de pandemia em que o sector sofreu dificuldades, limitações e “algumas indecisões”. Será necessário definir estratégias para a volatilidade dos apoios concedidos e das medidas de contenção relativamente à covid-19 que poderão, ou não, ser aplicadas no futuro, tanto em Portugal, como nos seus mercados emissores.
Entrada da Ryanair era incontornável
Relativamente à entrada da Ryanair na Madeira, revela que é “um processo que se vem fazendo há longos anos, com recuos e avanços, mas sabíamos que mais tarde ou mais cedo a Ryanair ia entrar". "Era uma situação incontornável.. Mais do que isso, afirma que a entrada da companhia aérea low-cost na Região “faz todo o sentido, num momento em que havia algum conforto das duas companhias existentes”. A entrada de uma terceira operadora vai “mexer no mercado e isso vai ser proveitoso para todos” conclui.