Dupla inauguração de Sarmento e Baía assinala reabertura do Mudas
Eduardo Jesus na cerimónia da reabertura do Museu disse que "é um privilégio para nós abertura destas duas exposições por várias razões. Primeiro, porque entendemos que o museu é acima de tudo o mecanismo de cidadania. O museu tem uma função muito nobre junto da sociedade e nesse contexto ter aqui estas duas exposições, que ao fim ao cabo corporizam o que é o valor da diferença. É um serviço que se está a prestar à sociedade. Tudo o que é diferente promove crescimento, promove evolução."
“O artista e a arte está muito antes porque é a cópia muito, antes do que é a repetição muito antes do que a série. É dessa diferença que deixa um grande contributo, juntando este acto de cidadania que esta casa tem como ADN tem como função. Este privilégio que se tem aqui hoje através do trabalho da Sandra Baía e de Julião Sarmento é sem dúvida alguma a combinação perfeita," explicou o governante.
O secretário regional de Turismo e Cultura referiu ainda que esta exposição tem um sabor especial, porque provavelmente foi a última pensada por um Julião Sarmento. A primeira concretizada depois de ele nos ter deixado, mas é uma exposição que nos transporta para a comemoração dos 30 anos do Museu de Arte Contemporânea da Madeira."
Estes dois projetos assinalam a reabertura do MUDAS.Museu após um período em que esteve encerrado para obras de manutenção e, simultaneamente, o início do programa das comemorações dos trinta anos da fundação do Museu que, como é de conhecimento geral, foi criado em dezembro de 1992, tendo funcionado até 2015 na Fortaleza de São Tiago e, desde então, na Calheta.
As exposições “Formas Encontradas” e “(un)disclosed poderão ser vistas, em conjunto com uma seleção de obras do acervo do MUDAS.Museu até 31 de agosto de 2022.