Média de rendimento bruto das famílias madeirenses era de 977 euros/mês em 2019
Os dados fiscais anonimizados da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) relativos à Nota de liquidação do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS – Modelo 3) dos contribuintes madeirenses conclui que, em média, o rendimento bruto das famílias da Região ultrapassava ligeiramente os 977 euros por mês em 2019.autoridade
De acordo com os dados divulgados hoje pela Direcção Regional de Estatística (DREM), nesse ano "foram contabilizados na Região 116.044 agregados fiscais e 160.111 sujeitos passivos", sendo que "ambas as variáveis apresentam crescimentos de 2,6% e 1,8%, respectivamente, face a 2018", ligeiramente superior à média nacional (variações foram de 2,0% e 1,3%, respectivamente).
Sobre os rendimentos, "no mesmo ano, o rendimento bruto total declarado pelos agregados fiscais deduzido do imposto sobre o rendimento de pessoas singulares (IRS) liquidado ascendeu aos 1.878 milhões de euros (+6,7% do que em 2018, variação superior à do país que foi de 5,0%), o que se traduz num valor mediano de 11.600 € (11.934 € a nível nacional)", o que significa que os rendimentos da Madeira tinham encurtado as distâncias para a média nacional.
Já sobre os valores referidos inicialmente, saem deste indicador: "Em 2019, a média do rendimento bruto declarado deduzido do IRS liquidado por sujeito passivo era de 11.727 € (+4,9% do que em 2018), enquanto a mediana se situava nos 9.527 € (+4,7%). A nível nacional a média era de 11 899 € (+3,7% em comparação com o ano transato), enquanto a mediana (9.539 €, +4,5%) era superior em apenas 12 euros em relação à média regional", destaca.
Ou seja, "no contexto das 7 regiões NUTS II, a RAM aparece imediatamente atrás da A.M. Lisboa, região com a mediana mais elevada (11.283 €) e que surge bastante destacada das restantes", enquanto "o Norte regista a mediana mais baixa (8.893 €), estando afastado das regiões que se lhe seguem. Entre a RAM (2.ª região, com 9.527 €) e o Algarve (6.ª região, com 9.168 €) as distâncias são pouco significativas", acrescenta.